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Exército francês espera «um Verão quente» no Afeganistão

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Mai 27, 2007
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O chefe de Estado-Maior das Forças Armadas francesas prevê um "Verão quente" no Afeganistão, destacando um "aumento bastante sensível" dos ataques dos talibãs com engenhos explosivos, numa entrevista a publicar terça-feira pelodiário Le Parisien.
Para o general Jean-Louis Georgelin, a utilização dos engenhos explosivos improvisados (IED) "mostra que não há exército talibã constituído e capaz de manobrar". "O activismo dos rebeldes está também ligado à proximidade das eleições (presidenciais e provinciais) de 20 de Agosto: cada vez que há perspectivas de eleições democráticas, observa-se uma intensificação da acção dos rebeldes", acrescenta o general Georgelin, para quem "sim, o Verão será quente" no Afeganistão.

Repete que a França não aumentará a sua participação" neste país, mas lembra que haverá "uma reorganização do dispositivo" francês para que "as unidades que enquadram o exército afegão possam ser agrupadas sob comando francês numa mesma zona.

Questionado para dizer se foram tiradas todas as lições da emboscada de Agosto passado, que custou a vida a dez soldados franceses, ele defende que a preparação das unidades é conduzida de "forma extremamente meticulosa", que o equipamento das unidades deu lugar a "um esforço considerável" e que foi realizado um "esforço consequente" no "domínio da recolha de informação".

"As críticas que ouvi depois da emboscada (…) já são passado. Não temos rigorosamente nada a invejar aos nossos aliados", afirma.

Falando dos perigos corridos pelos soldados, o general Georgelin sublinha que a guerra "carrega no botão à distância é uma ilusão". A guerra ´morte zero´ é uma ilusão. Quando desejamos defender os nossos valores e os nossos interesses, será sempre preciso homens e muheres que estejam prontos a dar a vida".

Uma equipa médica militar portuguesa de 15 elementos partiu no início de Julho para o Afeganistão onde vai prestar apoio aos efectivos da NATO presentes no país e à população civil de Cabul.

Actualmente, encontram-se no Afeganistão 87 militares portugueses que com a chegada desta equipa médica passam a 102 ao serviço da Força Internacional de Assistência e Segurança (ISAF).

No final do mês de Julho, devem ser enviados para o país mais 40 militares, que constituem o destacamento de um avião de transporte Hércules C-130, para prestarem apoio às eleições presidenciais no Afeganistão, marcadas para 20 de Agosto.

Portugal iniciou a participação na ISAF em 2002 com a presença de uma equipa sanitária dos três ramos das Forças Armadas (três meses) e um avião de transporte Hércules C-130 (quatro meses).

Diário Digital / Lusa
 
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