O bebé da grávida que foi a primeira vítima mortal da Gripe A em Espanha, nascido por cesariana antes da morte da mãe, morreu devido a um “terrível erro". Mas a família não responsabiliza a enfermeira, que cumpria o primeiro dia na Neonatologia.
O pequeno Rayan morreu na sequência de “um terrível erro médico”. Foi-lhe administrada alimentação para prematuros por via intravenosa em vez de ter sido através de sonda naso-gástrica, anunciou Antonio Barba, director do Hospital Gregorio Marañon, em conferência de imprensa.
O bebé, filho de um casal marroquino, nasceu a 29 de Junho às 28 semanas, por cesariana, devido ao agravamento do estado de saúde da mãe, de 20 anos, infectada com Gripe A, que acabou por falecer.
Rayan estava internado na unidade de prematuros do hospital desde o nascimento, não tendo contraído o vírus H1N1 por parte da mãe.
"O hospital assume toda a responsabilidade possível", acrescentou Antonio Barba, sublinhando que assim que o erro foi detectado foi feito tudo o que era possível para tentar salvar o bebé.
Primeiro dia da enfermeira na Neonatologia
Esta terça-feira, em frente ao instituto de medicina legal, em Madrid, Mohamed espelhava nas lágrimas e no rosto cansado o desalento e tristeza de, em 15 dias, ter perdido a mulher, Dalilah, e o filho, Rayan, enquanto esperava pelos resultados da autópsia do bebé.
Segundo o jornal “El Mundo”, o tio de Mohamed, Jaime, adiantou que a família vai apresentar uma queixa contra o hospital para “saber tudo o que se passou”.
No entanto, não responsabilizam directamente a enfermeira que administrou a alimentação incorrectamente ao bebé, apesar de ter sido o seu primeiro dia de trabalho no serviço de Neonatologia.
"Queremos saber o que fizeram, a rapariga só trabalhava ali há um dia e não é responsável. Os responsáveis são os doutores que mandavam e não ela", disse o tio de Mohamed.
"Pobrezinha. Imagino como não estará”, acrescentou. “Queremos que saiba que para nós ela não teve a culpa”.
Rei de Marrocos envia avião
O rei de Marrocos, Mohamed VI, já ordenou que um avião militar se desloque a Madrid para fazer o transporte do corpo do bebé, segundo fontes da embaixada marroquina em Espanha citadas pela agência EFE.
JN
O pequeno Rayan morreu na sequência de “um terrível erro médico”. Foi-lhe administrada alimentação para prematuros por via intravenosa em vez de ter sido através de sonda naso-gástrica, anunciou Antonio Barba, director do Hospital Gregorio Marañon, em conferência de imprensa.
O bebé, filho de um casal marroquino, nasceu a 29 de Junho às 28 semanas, por cesariana, devido ao agravamento do estado de saúde da mãe, de 20 anos, infectada com Gripe A, que acabou por falecer.
Rayan estava internado na unidade de prematuros do hospital desde o nascimento, não tendo contraído o vírus H1N1 por parte da mãe.
"O hospital assume toda a responsabilidade possível", acrescentou Antonio Barba, sublinhando que assim que o erro foi detectado foi feito tudo o que era possível para tentar salvar o bebé.
Primeiro dia da enfermeira na Neonatologia
Esta terça-feira, em frente ao instituto de medicina legal, em Madrid, Mohamed espelhava nas lágrimas e no rosto cansado o desalento e tristeza de, em 15 dias, ter perdido a mulher, Dalilah, e o filho, Rayan, enquanto esperava pelos resultados da autópsia do bebé.
Segundo o jornal “El Mundo”, o tio de Mohamed, Jaime, adiantou que a família vai apresentar uma queixa contra o hospital para “saber tudo o que se passou”.
No entanto, não responsabilizam directamente a enfermeira que administrou a alimentação incorrectamente ao bebé, apesar de ter sido o seu primeiro dia de trabalho no serviço de Neonatologia.
"Queremos saber o que fizeram, a rapariga só trabalhava ali há um dia e não é responsável. Os responsáveis são os doutores que mandavam e não ela", disse o tio de Mohamed.
"Pobrezinha. Imagino como não estará”, acrescentou. “Queremos que saiba que para nós ela não teve a culpa”.
Rei de Marrocos envia avião
O rei de Marrocos, Mohamed VI, já ordenou que um avião militar se desloque a Madrid para fazer o transporte do corpo do bebé, segundo fontes da embaixada marroquina em Espanha citadas pela agência EFE.
JN