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Carolina terá pedido 500 mil euros para não publicar livro sobre Pinto da Costa

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Mai 27, 2007
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O advogado Lourenço Pinto acusou hoje, terça-feira, Carolina Salgado de ter pedido a Pinto da Costa 500 mil euros para, "num pacto de silêncio", não avançar com a obra que lançou no final de 2006 e pela qual está acusada de difamação.

A afirmação foi hoje feita no Tribunal de São João Novo, por Lourenço Pinto, assistente em dois dos seis processos que envolvem Pinto da Costa e Carolina Salgado, desencadeados após a separação deste casal, em Março de 2006.

A ex-companheira do dirigente portista está a ser julgada por vários crimes, entre os quais por alegada difamação simples a Pinto de Costa e difamação agravada a Lourenço Pinto pelo conteúdo do livro "Eu Carolina". Carolina terá também mandado, segundo a acusação, pegar fogo nos escritórios de ambos.

Lourenço Pinto testemunhou hoje que foi o próprio defensor de Carolina Salgado, José Dantas, a dizer-lhe que a arguida iria publicar um livro e a sugerir que "seria melhor um pacto de silêncio" correspondente ao "pagamento de 500 mil euros".

Porém, Pinto da Costa não quis "compactuar com chantagens" e o advogado acabou por apresentar contra Carolina uma "queixa-crime por extorsão", uma "queixa por furto" e "denúncia caluniosa".

"Ao verificar que não concordei com a actuação dela e que não defendi o pagamento de 500 mil euros, decidiu achincalhar e massacrar" através do livro que publicou meses depois, frisou Lourenço Pinto.

Sobre o incêndio no seu escritório, alegadamente ordenado pela antiga companheira de Pinto da Costa, Lourenço Pinto referiu que à data (Julho de 2006) se encontrava a tratar "de vários processos contra Carolina Salgado" e que os documentos relativos aos mesmos estavam guardados naquele espaço.

Acrescentou que no dia anterior ao fogo contactou o advogado da arguida, José Dantas, informando-o de que aquela "teria de entregar a habitação" em que se encontrava e que havia partilhado com Pinto da Costa.

Caso contrário, relatou, daria entrada a uma "acção para nulidade do contrato mútuo", obrigando Carolina a "devolver" a quantia adiantada por Pinto da Costa para obras numa nova habitação, bem como o veículo que este lhe tinha cedido.

" saída, o advogado José Dantas defendeu que o depoimento de Lourenço Pinto "é falso" e corresponde a "mentiras facilmente desmontáveis"

Durante a sessão foi também ouvido o médico Fernando Póvoas (assistente num dos processos) para quem Carolina Salgado "é uma mulher diferente, com atitudes bipolares e tem um lado infantil" mas que "sempre" procurou juntá-la a Pinto da Costa.

O julgamento continua a 27 de Julho, pelas 11:00, no Tribunal de São João Novo, com a continuação do depoimento do advogado Lourenço Pinto e com a tomada de declarações subscritor dos atestados médicos que têm sido consecutivamente apresentados por Carolina Salgado.

O tribunal decidiu chamar o médico responsável, no seguimento de um requerimento apresentado pelo Ministério Público que pretende ver esclarecido se as três ausências da arguida se deveram a impossibilidade de se deslocar ao tribunal ou em prestar declarações.

JN
 
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