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"Crescimento negativo para 2010 não é boa notícia"

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Mai 27, 2007
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O economista Daniel Bessa considerou hoje, quarta-feira, a previsão do Banco de Portugal (BdP) de uma quebra de 0,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), em 2010, "pouco favorável", contrariando "a expectativa que a economia possa recuperar".

"O lado menos simpático não é a queda deste ano, que não é muito, quando comparado com os outros países, mas que Portugal continue em recessão no próximo ano", disse à Lusa Daniel Bessa, à margem da assinatura de contratos de acções colectivas, que decorreu na Alfândega do Porto.

Em declarações à Lusa, o presidente da COTEC realçou que "a quebra de 3,5 por cento deste ano está dentro do esperado, sendo melhor que a última previsão da OCDE, mas o crescimento negativo para 2010 não é uma boa notícia".

"Há a expectativa que a economia mundial possa começar a recuperar em 2010 e essa previsão de crescimento negativo em Portugal não é muito favorável. Não me parece que compare muito bem com outras regiões do mundo", acrescentou o ex-ministro da Economia.

Em relação à quebra de 17,7 por cento das exportações portuguesas, Daniel Bessa considerou "normal", justificando que "a componente transacionável da economia tem quebras maiores".

O BdP anunciou hoje que o PIB deverá contrair 3,5 por cento este ano, mantendo a previsão que havia realizado em Abril, e apontando também para uma quebra de 0,6 por cento da actividade económica em 2010.

De acordo com o Boletim Económico de Verão, a economia portuguesa deverá continuar em recessão em 2010, com uma quebra de 0,6 por cento do PIB. Esta previsão é mais negativa do que a avançada em Janeiro pelo BdP, que previa um ligeiro crescimento de 0,3 por cento em 2010.

Segundo o BdP, o valor projectado para 2009 "só encontra paralelo na recessão de 1975", com esta contracção a traduzir essencialmente "os efeitos associados à deterioração do enquadramento económico e financeiro internacional", levando à diminuição do peso das exportações e a uma "redução e adiamento de despesas de consumo e investimento por parte dos agentes económicos nacionais".

JN
 
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