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Fecho da bolsa de Lisboa 16-7-2009

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A bolsa portuguesa fechou no vermelho pela primeira vez esta semana. O desaire ficou a dever-se à queda das acções da PT em 2%.

O PSI 20 desceu 0,3% para 7.172,05 pontos, com 15 títulos negativos, interrompendo uma série de três dias consecutivos de ganhos.

Já os principais índices europeus fecharam em alta, depois de o banco norte-americano JPMorgan ter apresentado esta manhã um resultado muito superior ao esperado no segundo trimestre do ano.

"Os investidores foram para a ‘earnings season' com expectativas muito baixas e agora estão contentes por ver que o mundo não está a desabar e que o JP Morgan apresentou óptimos resultados", explicou Matthias Joerss, da Oppenheim, à Bloomberg.

Em Lisboa, a Portugal Telecom (PT) destacou-se pela negativa ao perder 2,07% para 7,10 euros, tendo chegado a tombar mais de 3%, a maior descida desde 21 de Abril.

Esta queda surge num dia em que a autoridade reguladora do mercado brasileiro decidiu que a Telefonica deixa de estar obrigada a lançar uma OPA sobre a TIM Brasil, o que significa que esta empresa não terá que vender a sua participação no capital da operadora Vivo, uma operação que podia beneficiar a operadora liderada por Zeinal Bava.

Também os títulos do sector da energia penalizaram a bolsa, com a Galp a descer 0,42% para 9,35 euros, a acompanhar a desvalorização dos preços do petróleo nos mercados internacionais.

A EDP cedeu, por seu turno, 1,24% para 2,78 euros, enquanto a Renováveis deslizou 1,52% para 7,10 euros. A empresa liderada por Ana Maria Fernandes informou hoje que a produção de electricidade cresceu 38% no primeiro semestre do ano.

A impedir uma queda mais acentuada em Lisboa estiveram os títulos do BES e do BCP. O BES avançou 2,21% para 4,39 euros, conquistando a quarta sessão consecutiva de ganhos. Este ano, as acções do banco comandado por Ricardo Salgado já somam ganhos superiores a 4%. Hoje, os gestores de fundos portugueses elegeram as acções do BES como as suas favoritas para este mês.

"O BES é o banco português que está a beneficiar mais do sentimento positivo no sector financeiro porque tem uma forte estrutura accionista. Além disso, todas as notícias apontam para a internacionalização do banco, o que é visto como um factor positivo", disse João de Deus, da Dif Brokers, ao Económico.

O BCP também valorizou mais de 2%, mas ainda acumula perdas superiores a 11% em 2009, o pior desempenho no PSI 20.

O volume total de negócios no PSI 20 ascendeu a 117 milhões de euros.

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