A família de um menino de dois anos quis impedir a sua adopção e raptou-o da instituição onde estava internado, em Ourém. Ameaçaram as funcionárias com uma navalha e fugiram com a criança ao colo. Os três suspeitos – mãe e irmã do bebé e um amigo da família – foram detidos pela PJ e vão hoje a tribunal.
As funcionárias do Centro Social da Ribeira do Fárrio, na Freixianda, Ourém, dificilmente irão esquecer a tarde de sexta-feira, dia 10. Os familiares de um dos utentes entraram na instituição para visitar o menor, como haviam feito em ocasiões anteriores, mas desta vez levavam outras intenções.
"Apontaram uma navalha às funcionárias, mandaram-nas sentar, tiraram-lhes o telemóvel e abalaram com a criança", contou ao CM Filipe Janeiro, presidente do centro de acolhimento. Como um dos suspeitos tinha residência na zona de Arouca, a PJ de Leiria pediu apoio à GNR de Oliveira de Azeméis. Na quarta-feira de manhã, a criança foi detectada na zona de Arouca. Ia num carro roubado, na companhia da mãe, de 32 anos, da irmã, de 16, e de um homem de 18.
A patrulha da GNR deu ordem de paragem à viatura, mas o condutor acelerou e tentou atropelar um militar. O trio só viria a ser detido horas mais tarde, num barracão da freguesia de Travanca, concelho de Cinfães. Segundo as autoridades, o menino "estava bem" e foi entregue a outra instituição.
Os detidos ficam hoje a saber quais as medidas de coacção.
PORMENORES
BENAVENTE
A mãe da criança sequestrada tem residência no concelho de Benavente. Segundo as autoridades, este não é o primeiro filho retirado pelo tribunal.
FURTO
O carro usado pelos suspeitos tinha sido furtado no dia 8 em São Mamede de Infesta. O condutor não tem carta de condução e tem antecedentes policiais por crimes de furto.
INVESTIGAÇÕES
A Polícia Judiciária de Leiria prossegue com diligências para apurar os contornos que envolveram este caso. Em comunicado, realçou a colaboração da GNR.
INSTITUIÇÃO
O Centro Social da Ribeira do Fárrio está preparado para acolher até 12 crianças em risco, dos zero aos dez anos, enviadas pelo tribunal.
CM
As funcionárias do Centro Social da Ribeira do Fárrio, na Freixianda, Ourém, dificilmente irão esquecer a tarde de sexta-feira, dia 10. Os familiares de um dos utentes entraram na instituição para visitar o menor, como haviam feito em ocasiões anteriores, mas desta vez levavam outras intenções.
"Apontaram uma navalha às funcionárias, mandaram-nas sentar, tiraram-lhes o telemóvel e abalaram com a criança", contou ao CM Filipe Janeiro, presidente do centro de acolhimento. Como um dos suspeitos tinha residência na zona de Arouca, a PJ de Leiria pediu apoio à GNR de Oliveira de Azeméis. Na quarta-feira de manhã, a criança foi detectada na zona de Arouca. Ia num carro roubado, na companhia da mãe, de 32 anos, da irmã, de 16, e de um homem de 18.
A patrulha da GNR deu ordem de paragem à viatura, mas o condutor acelerou e tentou atropelar um militar. O trio só viria a ser detido horas mais tarde, num barracão da freguesia de Travanca, concelho de Cinfães. Segundo as autoridades, o menino "estava bem" e foi entregue a outra instituição.
Os detidos ficam hoje a saber quais as medidas de coacção.
PORMENORES
BENAVENTE
A mãe da criança sequestrada tem residência no concelho de Benavente. Segundo as autoridades, este não é o primeiro filho retirado pelo tribunal.
FURTO
O carro usado pelos suspeitos tinha sido furtado no dia 8 em São Mamede de Infesta. O condutor não tem carta de condução e tem antecedentes policiais por crimes de furto.
INVESTIGAÇÕES
A Polícia Judiciária de Leiria prossegue com diligências para apurar os contornos que envolveram este caso. Em comunicado, realçou a colaboração da GNR.
INSTITUIÇÃO
O Centro Social da Ribeira do Fárrio está preparado para acolher até 12 crianças em risco, dos zero aos dez anos, enviadas pelo tribunal.
CM