Pânico na vila da Póvoa de Lanhoso. Bombeiros assistiram quatro pessoas.
Um grupo de homens armados assaltou uma ourivesaria e uma loja de telemóveis, no Intermaché da Póvoa de Lanhoso. O pânico foi geral e quatro pessoas foram assistidas pelos bombeiros. Os prejuízos rondam os mil euros.
Cerca das 11 da manhã, três encapuzados armados entraram por uma das portas do Intermaché da Póvoa de Lanhoso, situado numa das zonas mais movimentadas da vila, junto à escola secundária e ao hospital.
De imediato, o grupo dirigiu-se à ourivesaria "Sacramento", situada logo na entrada. "Num primeiro momento, eu pensei que fosse uma brincadeira de alguém conhecido, mas quando um deles dá a primeira marretada a uma das vitrinas, percebi que era sério e desatei a correr", relembra Rosa Fernandes, a proprietária da loja e que, ontem, estava a substituir a funcionária de folga.
Com a neta de oito anos - "foi ela que viu a marreta" - ao lado dela, Rosa Fernandes lembra-se de um saco grande, "parecido com aqueles de viagem", e do enorme estrondo que a destruição de oito vitrinas provocou. "Vi gente a desmaiar quando comecei a fugir em direcção à outra porta".
O susto foi tão grande que a dona da loja até se esqueceu de levar a neta quando fugiu. Segundo os bombeiros, foram assistidas quatro pessoas, "uma com um entorse e as outras três com crises de ansiedade".
"Estavam todos de preto. Eram magros e altos e não deveriam ter mais de 20 anos". Na rua, dentro de um Toyota Corola de cor cinzenta, que depois veio a descobrir-se ser roubado, ficou outro assaltante que disparou alguns tiros para o ar. "Durou dois/três minutos. Não percebo como é que tiveram tempo de ainda ir à loja de telemóveis", diz Rosa Fernandes.
Segundo o que o JN apurou, os assaltantes terão deixado cair uns papéis de multibanco, com nomes estrangeiros e domiciliação em Vila do Conde. A ourivesaria tinha reforçado, recentemente, o stock, porque "é habitual nesta altura do ano, com a chegada dos emigrantes, isso acontecer". Por isso, diz o proprietário, Arménio Fernandes, "os prejuízos são maiores".
O supermercado não possui segurança. "Colocar aqui um sistema de videovigilância fica muito caro", reconhece o proprietário. O carro usado no assalto seria encontrado na freguesia de Taíde, ainda com alguns objectos de ouro no interior. Uma testemunha terá visto os assaltantes a trocar de carro e a fugir num Audi 80. A verdade é que os assaltantes deveriam conhecer bem a zona porque "a rua onde deixaram o carro não é fácil de dar por pessoas que não conheçam", referiram moradores ao JN.
Os donos ainda não sabem o que vão fazer: "Temos que pensar", diz Arménio Fernandes. "Isto marca e não é pouco", remata a esposa. A esperança de recuperar algum material não é muita.
JN
Um grupo de homens armados assaltou uma ourivesaria e uma loja de telemóveis, no Intermaché da Póvoa de Lanhoso. O pânico foi geral e quatro pessoas foram assistidas pelos bombeiros. Os prejuízos rondam os mil euros.
Cerca das 11 da manhã, três encapuzados armados entraram por uma das portas do Intermaché da Póvoa de Lanhoso, situado numa das zonas mais movimentadas da vila, junto à escola secundária e ao hospital.
De imediato, o grupo dirigiu-se à ourivesaria "Sacramento", situada logo na entrada. "Num primeiro momento, eu pensei que fosse uma brincadeira de alguém conhecido, mas quando um deles dá a primeira marretada a uma das vitrinas, percebi que era sério e desatei a correr", relembra Rosa Fernandes, a proprietária da loja e que, ontem, estava a substituir a funcionária de folga.
Com a neta de oito anos - "foi ela que viu a marreta" - ao lado dela, Rosa Fernandes lembra-se de um saco grande, "parecido com aqueles de viagem", e do enorme estrondo que a destruição de oito vitrinas provocou. "Vi gente a desmaiar quando comecei a fugir em direcção à outra porta".
O susto foi tão grande que a dona da loja até se esqueceu de levar a neta quando fugiu. Segundo os bombeiros, foram assistidas quatro pessoas, "uma com um entorse e as outras três com crises de ansiedade".
"Estavam todos de preto. Eram magros e altos e não deveriam ter mais de 20 anos". Na rua, dentro de um Toyota Corola de cor cinzenta, que depois veio a descobrir-se ser roubado, ficou outro assaltante que disparou alguns tiros para o ar. "Durou dois/três minutos. Não percebo como é que tiveram tempo de ainda ir à loja de telemóveis", diz Rosa Fernandes.
Segundo o que o JN apurou, os assaltantes terão deixado cair uns papéis de multibanco, com nomes estrangeiros e domiciliação em Vila do Conde. A ourivesaria tinha reforçado, recentemente, o stock, porque "é habitual nesta altura do ano, com a chegada dos emigrantes, isso acontecer". Por isso, diz o proprietário, Arménio Fernandes, "os prejuízos são maiores".
O supermercado não possui segurança. "Colocar aqui um sistema de videovigilância fica muito caro", reconhece o proprietário. O carro usado no assalto seria encontrado na freguesia de Taíde, ainda com alguns objectos de ouro no interior. Uma testemunha terá visto os assaltantes a trocar de carro e a fugir num Audi 80. A verdade é que os assaltantes deveriam conhecer bem a zona porque "a rua onde deixaram o carro não é fácil de dar por pessoas que não conheçam", referiram moradores ao JN.
Os donos ainda não sabem o que vão fazer: "Temos que pensar", diz Arménio Fernandes. "Isto marca e não é pouco", remata a esposa. A esperança de recuperar algum material não é muita.
JN