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Euromilhões: Português ganha

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O primeiro prémio do Euromilhões, no valor de 57 milhões de euros, saiu em Portugal a um único apostador. O local exacto onde foi registado o boletim vencedor será conhecido hoje. Com o segundo prémio foram apuradas quatro apostas. Portugal é o País com maior número de apostas registadas per capita, com 1,68 euros. Na próxima semana, o prémio em jogo volta aos 15 milhões de euros.
 

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Euromilhões chegou ao Pôr do Sol

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Num pequeno café de bairro de Corroios foi registado o boletim que deu o 'jackpot' de 57 milhões de euros e saíram 16 mil euros a uma sociedade da qual fazia parte o proprietário

Na última sexta-feira, o sorteio do Euromilhões estava virado para o Pôr do Sol, o pequeno café de bairro em Corroios onde foi registado o boletim que deu o jackpot de 57 milhões ao vencedor, ainda desconhecido, e o quarto prémio, de 16 mil euros, a uma sociedade de amigos da qual fazia parte o proprietário do estabelecimento, Joaquim Honrado, de 53 anos, e a mulher, Cristina.

Só por um número, o 50, que a sociedade preferiu trocar pelo 46, é que o grupo não arrecadou o primeiro prémio, ficando-se apenas pelo quarto prémio do Euromilhões, explicou ao DN o dono do café, mostrando a chave com que já jogam há ano a meio. Uma chave com a qual já ganharam 400 prémios e mais de 30 mil euros em dinheiro, adiantou Joaquim Honrado. Mas o que a roda da sorte lhes deu na sexta-feira foi o maior. A cada uma das pessoas couberam 800 euros.

Se Joaquim Honrado tivesse ganho o jackpot, já sabia o que fazer a uma parte do dinheiro: "Cumpria uma promessa feita há muito a alguns clientes habituais, a quem chamamos o grupo das minis, enchia-lhes todos os frigoríficos da casa com cerveja e entregava-lhes as chaves para beberem enquanto quisessem. Depois ia comprar um monte no Alentejo, um sonho que tenho desde sempre e começava a descansar mais", afirma o homem que sempre trabalhou na hotelaria e há três anos decidiu investir no Pôr do Sol.

Apesar de não haver minis a custo zero para ninguém, ontem à tarde o ambiente era bastante animado, nas pouco mais de uma dezena de mesas que o café tem para oferecer aos clientes, quase todos habituais, frequentadores diários, que se conhecem bem uns aos outros. E as conversas iam todas parar aos mesmos temas: o possível vencedor dos 57 milhões e os sonhos que cada um poderia concretizar com tanto dinheiro.

Palpites sobre quem seria o sortudo também não faltavam, mas as maiores suspeitas apontavam para um construtor de Corroios, que há muito aposta forte no Euromilhões, sempre com a mesma chave, garante Vasco Dias, talhante, que diz ser seu amigo. Ao fim da tarde já havia até quem dissesse estar à espera do Manuel (hipotético vencedor) para lhes pagar a conta.

Joaquim Honrado, por seu lado, garantiu não ter qualquer indicação sobre quem poderia ter ganho os 57 milhões. E assegurou: "Embora o café seja frequentado essencialmente por pessoas da zona, também passa por aqui muita gente em direcção a Lisboa, que não são de Corroios."

Sobre os rumores que se falavam sobre o construtor, Joaquim Honrado diz que conhece a pessoa em questão. "Esteve cá no café há pouco, mas disse não ter a chave da aposta com ele e saiu." Por isso, nada se confirma. Já Vasco Dias quase apostava que o prémio tinha ficado em Corroios.

No entanto, ninguém ousava sequer avançar com a morada de quem eventualmente teria ganho o grande prémio. Agora, no Pôr do Sol, localizado numa rua só de vivendas, há muitas sociedades formadas para investir no Euromilhões. "É assim, a vida não está bem para ninguém e nós tentamos a sorte", afirma Vasco Dias.

"A verdade é que quando temos dinheiro temos muitos amigos; quando não temos, ninguém quer saber", remata a cabeleireira Isabel Reis.

O certo é que a chave do sucesso era composta pelos números 2, 8, 17, 32, 50 e as estrelas 3 e 7. A dos 20 amigos do Pôr do Sol era 2, 8, 17, 32, 46 e as estrelas 3, 5, 7 e 8. No café são registados semanalmente dois mil boletins e um deles teve a sorte. Seja como for, o Pôr do Sol também já ganhou, só pelo facto de se ter tornado conhecido como nunca, reconhece o dono do estabelecimento.

Com o segundo prémio do Euromilhões foram apuradas em Portugal quatro apostas.
DN
 
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