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Mais dois suspeitos em negócio de troca e venda com filmes de pedofilia

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Mai 27, 2007
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Mais dois suspeitos poderão vir a ser constituídos arguidos, na sequência de uma investigação desencadeada pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) da PSP de Lisboa, em que foi detido um homem suspeito de violar crianças e filmar os actos sexuais para venda e troca.

O indivíduo, um bancário reformado de 61 anos, a residir em Queluz, no concelho de Sintra, é suspeito de ter violado dezenas de crianças, em alguns dos casos com a conivência dos próprios pais das vítimas.

Há pelo menos uma situação em que os progenitores dos menores terão beneficiado de dinheiro cedido pelo pedófilo para que este pudesse praticar os abusos sexuais, segundo adiantaram fontes policiais. Não foram, no entanto, constituídos arguidos, uma vez que não foram ainda confrontados com as provas recolhidas.

Mas muitas das facilidades sexuais eram conseguidas graças a ofertas de brinquedos e refeições, que o indivíduo fazia aos menores, crianças algumas delas com idade não superior a dez anos. Os encontros e os abusos sexuais eram praticados no apartamento onde o arguido residia, mas os primeiros passos eram dados num hipermercado na zona de Chelas.

No entanto, mais dois indivíduos teriam também contactos com o detido, como compradores de filmes que o mesmo realizava durante os abusos sexuais, segundo fontes da PSP.

Vário material informático, designadamente computadores, discos externos, DVD e CD foi, apreendido pela DIC de Lisboa, material esse que agora está no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa do Ministério Público. O material foi apreendido na sequência das buscas realizadas na casa do principal suspeito, na quinta-feira, assim como nas dos outros dois indivíduos. O equipamento informático está agora a ser sujeito a peritagem pelos técnicos que colaboram com o DIAP e na próxima semana poderá já haver resultados, com a possível constituição de mais dois arguidos, uma vez que há fortes suspeitas de que possa existir um rede de consumo dos materiais pedófilos.

Segundo o jornal Correio da Manhã, o caso foi denunciado em 2007 ao DIAP por Catalina Pestana, antiga provedora da Casa Pia. O DIAP entregou o caso para investigação à Polícia Judiciária de Lisboa, mas face à inexistência de resultados entregou a investigação à DIC de Lisboa. O detido está em liberdade, por decisão do procurador João Guerra.

JN
 
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