Noordin Top é o homem mais procurado do Sudeste asiático desdeos atentados no começo da década.
As primeiras pistas indicam que o malaio Noordin Top, um dos líderes do grupo islâmico radical Jemaah Islamiyah, é o responsável pelos atentados aos hotéis JW Marriott e Ritz-Carlton, que não foram reivindicados.
Noordin Top é o homem mais procurado do Sudeste asiático desde os atentados atribuídos à rede terrorista Jemaah Islamiyah, considerado braço da al-Qaeda na Ásia, no começo da década.
"Há fortes indícios de que o grupo de Noordin Top está por trás dos ataques", disse, ontem, Ansyaad Mbai, chefe da operação antiterrorista do Ministério de Segurança. Mbai afirmava que o modo de operar dos dois homens-bomba responsáveis pelos ataques é muito similar às tácticas utilizadas pelo grupo. Já as bombas utilizadas são idênticas a artefactos encontrados poucos dias antes dos ataques na casa que aparentemente foi usada como refúgio por Noordin Top, em Cilacap (Oeste da ilha de Java).
Top, que tem entre 40 e 50 anos, é considerado um dos principais organizadores dos atentados em Bali de 2002 - que deixaram 202 mortos - e de 2005 - onde morreram 20 pessoas, além do ataque anterior ao Marriott, em 2004, que deixou dez mortos.
A onda de atentados terroristas na Indonésia, nação com maior população muçulmana do Mundo, havia sido encerrada em 2005, como consequência de uma forte política do Governo de combate aos grupos radicais que levou à prisão de centenas de militantes e simpatizantes do Jemaah Islamiyah. Contudo, a operação, apoiada pelos Estados Unidos e pela Austrália, não conseguiu prender Noordin Top.
Entretanto, as autoridades da Indonésia pediram aos grandes hotéis e aos centros comerciais para aumentar o nível de segurança. Cerca de 500 militares foram mobilizados para apoiar a Polícia em caso de necessidade.
O nível de vigilância também foi ampliado na Malásia e Filipinas, por temor que grupo radicais locais sigam o exemplo dos vizinhos. A Austrália também reagiu aos ataques e advertiu os seus cidadãos que não viajem ao país vizinho.
As autoridades confirmaram, ontem, a morte de um terceiro cidadão no atentado do hotel Marriott. A vítima é o diplomata Craig Sender. Os outros dois australianos foram confirmados como Nathan Verity e Garth McEvoy. Segundo o Ministério de Saúde indonésio, cinco dos oito mortos nos atentados são estrangeiros - três australianos, um neozelandês e um singapurense.
JN
As primeiras pistas indicam que o malaio Noordin Top, um dos líderes do grupo islâmico radical Jemaah Islamiyah, é o responsável pelos atentados aos hotéis JW Marriott e Ritz-Carlton, que não foram reivindicados.
Noordin Top é o homem mais procurado do Sudeste asiático desde os atentados atribuídos à rede terrorista Jemaah Islamiyah, considerado braço da al-Qaeda na Ásia, no começo da década.
"Há fortes indícios de que o grupo de Noordin Top está por trás dos ataques", disse, ontem, Ansyaad Mbai, chefe da operação antiterrorista do Ministério de Segurança. Mbai afirmava que o modo de operar dos dois homens-bomba responsáveis pelos ataques é muito similar às tácticas utilizadas pelo grupo. Já as bombas utilizadas são idênticas a artefactos encontrados poucos dias antes dos ataques na casa que aparentemente foi usada como refúgio por Noordin Top, em Cilacap (Oeste da ilha de Java).
Top, que tem entre 40 e 50 anos, é considerado um dos principais organizadores dos atentados em Bali de 2002 - que deixaram 202 mortos - e de 2005 - onde morreram 20 pessoas, além do ataque anterior ao Marriott, em 2004, que deixou dez mortos.
A onda de atentados terroristas na Indonésia, nação com maior população muçulmana do Mundo, havia sido encerrada em 2005, como consequência de uma forte política do Governo de combate aos grupos radicais que levou à prisão de centenas de militantes e simpatizantes do Jemaah Islamiyah. Contudo, a operação, apoiada pelos Estados Unidos e pela Austrália, não conseguiu prender Noordin Top.
Entretanto, as autoridades da Indonésia pediram aos grandes hotéis e aos centros comerciais para aumentar o nível de segurança. Cerca de 500 militares foram mobilizados para apoiar a Polícia em caso de necessidade.
O nível de vigilância também foi ampliado na Malásia e Filipinas, por temor que grupo radicais locais sigam o exemplo dos vizinhos. A Austrália também reagiu aos ataques e advertiu os seus cidadãos que não viajem ao país vizinho.
As autoridades confirmaram, ontem, a morte de um terceiro cidadão no atentado do hotel Marriott. A vítima é o diplomata Craig Sender. Os outros dois australianos foram confirmados como Nathan Verity e Garth McEvoy. Segundo o Ministério de Saúde indonésio, cinco dos oito mortos nos atentados são estrangeiros - três australianos, um neozelandês e um singapurense.
JN