A casa de José Sarney, presidente do Senado Federal, em Brasília era usada para reuniões em que um dos filhos, Fernando Sarney, intermediava negócios entre empresas privadas e órgãos públicos.
A Polícia Federal incriminou esta semana Fernando e a mulher, Teresa, por tráfico de influência, branqueamento de capitais e falsificação de documentos, com base em gravações de telefonemas em que o filho de Sarney marca para casa do senador encontros para fechar negócios milionários, nomeadamente um empréstimo equivalente a 267 milhões de euros de um banco estatal a uma construtora.
José Sarney, que indicou nomes para a direcção do banco, negou já ter tido conhecimento de que a sua casa fosse usada para tais reuniões de negócios. Ele próprio acusado de inúmeras irregularidades, o ex--presidente brasileiro afirmou que a crise foi inventada pelos jornalistas, e assegurou que não se demite da presidência do Senado.
CM
A Polícia Federal incriminou esta semana Fernando e a mulher, Teresa, por tráfico de influência, branqueamento de capitais e falsificação de documentos, com base em gravações de telefonemas em que o filho de Sarney marca para casa do senador encontros para fechar negócios milionários, nomeadamente um empréstimo equivalente a 267 milhões de euros de um banco estatal a uma construtora.
José Sarney, que indicou nomes para a direcção do banco, negou já ter tido conhecimento de que a sua casa fosse usada para tais reuniões de negócios. Ele próprio acusado de inúmeras irregularidades, o ex--presidente brasileiro afirmou que a crise foi inventada pelos jornalistas, e assegurou que não se demite da presidência do Senado.
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