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CSI da PSP a ‘ganhar pó’

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Mai 27, 2007
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Há quase dois anos que quatro máquinas de comparação de impressões digitais, depois de terem custado ao Estado cerca de 250 mil euros, estão a ‘ganhar pó’ nas instalações da PSP de Setúbal. O equipamento, destinado a descongestionar o Laboratório de Polícia Científica (LPC) da Polícia Judiciária, está a obrigar o comando da PSP sadina a desdobrar-se em contactos, com o intuito de arranjar um espaço para que opere.


Ainda recentemente, teve de ser o LPC a ajudar a PSP a terminar uma investigação. Durante os motins no bairro da Bela Vista, houve uma vaga de ataques com cocktails molotov a carros da PSP. Os agentes recolheram impressões digitais num destes artefactos e, por falta de equipamento próprio para os analisar, teve de ser a PJ a acelerar a análise dos mesmos. Os resultados permitiram colocar em prisão preventiva um autor dos distúrbios.

Os 250 mil euros de investimento feitos nas máquinas AFIS serviram para dotar toda a zona Sul do País de meios de comparação de impressões digitais. A PSP de Setúbal, entidade a quem as máquinas foram confiadas, tentou acordar com os bombeiros sapadores da cidade um espaço para instalar o equipamento. Não foi possível, mas, segundo disse ao CM fonte local, "espera-se para breve a instalação das quatro máquinas num imóvel no Centro de Setúbal".

PORMENORES

UPT JÁ ESTÁ FORMADA

A Unidade de Polícia Técnica (UTP) da Esquadra de Investigação Criminal da PSP de Setúbal já está constituída para trabalhar com as quatro máquinas AFIS. Tem 16 agentes e todos receberam formação de utilização do equipamento.

RESPONSABILIDADES

O Sindicato Unificado de Polícia (SUP) fala em "retrocesso na investigação criminal". Peixoto Rodrigues, presidente do SUP, não consegue compreender como "os equipamentos existem, após uma compra assim tão dispendiosa, e não estão a ser usados. Há que apurar responsabilidades de isso ter acontecido".

CM
 
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