A Zon acusa a PT de anunciar um serviço que não existe ao oferecer 120 canais em todas as televisões e Internet com 100 megas por 49,90 euros, pedindo ao regulador da publicidade que proíba a campanha.
A queixa apresentada pela Zon no Instituto Civil da Autodisciplina na Publicidade (ICAP) compara as características do serviço descritas pela PT no site MEO Fibra - À velocidade da luz Homepage com o anunciado na campanha publicitária do Meo Fibra.
Segundo este anúncio, o Meo oferece "mais de 120 canais com a melhor imagem de sempre em todas as televisões de sua casa e Internet com 100 Megas garantidos (...) a partir de 49,90 euros por mês".
No entanto, esta oferta é uma "flagrante falsidade", susceptível de induzir o consumidor em erro, já que a própria PT "admite não ser possível assegurar que os clientes do Meo Fibra possam usufruir de "velocidade garantida" no acesso à Internet", aponta a Zon na queixa apresentada ao ICAP.
Além disso, acrescenta, "nenhum dos pacotes Meo Fibra inclui 120 canais de televisão (há um pacote com 70 e outro com 100 canais)", sendo que "os 70 ou 100 canais (e nunca 120) só podem estar em três televisores em cada casa, sendo que os restantes só acedem a 48 canais".
Por último, diz a Zon, "o pacote Meo Fibra que mais se aproxima das características anunciadas custa 82,40 euros/mês, mais 65% que o publicitado".
Estas "falsidades" são a base do pedido da Zon ao ICAP para que o organismo proíba a divulgação da campanha e a considere "ilegal e ilícita".
A queixa da Zon TVCabo foi apresentada sexta-feira, com o argumento de que a campanha do Meo Fibra "viola frontalmente os princípios da legalidade, honestidade, veracidade e leal concorrência".
A Zon acusa a PT de, na sua campanha publicitária sobre a oferta de serviços assentes em rede de fibra óptica, esquecer os princípios do código de conduta do ICAP, organismo do qual as duas operadoras são associadas.
Na semana passada foi a PT que acusou a Zon de desenvolver uma "campanha publicitária enganosa, desleal e desonesta", colada "de forma notória e evidente ao investimento da PT na rede de fibra", tendo-se queixado também ao ICAP.
A PT pediu, na altura, a proibição e cessação imediata de toda a publicidade da Zon TVCabo sobre produtos e serviços da Zon Fibra, referindo também que a rede da sua concorrente é uma rede híbrida, numa queixa que a Zon recebeu com "estupefacção".
As decisões do ICAP - que podem levar à suspensão das campanhas - só são tomadas depois de notificadas as empresas alvo das queixas, que têm cinco dias úteis a contar da data da notificação para responder, decorrendo depois o tempo de análise da queixa e da resposta.
Diário Digital / Lusa
A queixa apresentada pela Zon no Instituto Civil da Autodisciplina na Publicidade (ICAP) compara as características do serviço descritas pela PT no site MEO Fibra - À velocidade da luz Homepage com o anunciado na campanha publicitária do Meo Fibra.
Segundo este anúncio, o Meo oferece "mais de 120 canais com a melhor imagem de sempre em todas as televisões de sua casa e Internet com 100 Megas garantidos (...) a partir de 49,90 euros por mês".
No entanto, esta oferta é uma "flagrante falsidade", susceptível de induzir o consumidor em erro, já que a própria PT "admite não ser possível assegurar que os clientes do Meo Fibra possam usufruir de "velocidade garantida" no acesso à Internet", aponta a Zon na queixa apresentada ao ICAP.
Além disso, acrescenta, "nenhum dos pacotes Meo Fibra inclui 120 canais de televisão (há um pacote com 70 e outro com 100 canais)", sendo que "os 70 ou 100 canais (e nunca 120) só podem estar em três televisores em cada casa, sendo que os restantes só acedem a 48 canais".
Por último, diz a Zon, "o pacote Meo Fibra que mais se aproxima das características anunciadas custa 82,40 euros/mês, mais 65% que o publicitado".
Estas "falsidades" são a base do pedido da Zon ao ICAP para que o organismo proíba a divulgação da campanha e a considere "ilegal e ilícita".
A queixa da Zon TVCabo foi apresentada sexta-feira, com o argumento de que a campanha do Meo Fibra "viola frontalmente os princípios da legalidade, honestidade, veracidade e leal concorrência".
A Zon acusa a PT de, na sua campanha publicitária sobre a oferta de serviços assentes em rede de fibra óptica, esquecer os princípios do código de conduta do ICAP, organismo do qual as duas operadoras são associadas.
Na semana passada foi a PT que acusou a Zon de desenvolver uma "campanha publicitária enganosa, desleal e desonesta", colada "de forma notória e evidente ao investimento da PT na rede de fibra", tendo-se queixado também ao ICAP.
A PT pediu, na altura, a proibição e cessação imediata de toda a publicidade da Zon TVCabo sobre produtos e serviços da Zon Fibra, referindo também que a rede da sua concorrente é uma rede híbrida, numa queixa que a Zon recebeu com "estupefacção".
As decisões do ICAP - que podem levar à suspensão das campanhas - só são tomadas depois de notificadas as empresas alvo das queixas, que têm cinco dias úteis a contar da data da notificação para responder, decorrendo depois o tempo de análise da queixa e da resposta.
Diário Digital / Lusa