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Equipas anticarjacking saltam para helicópteros

J.O

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Jun 1, 2009
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GNR treina as suas forças especiais em meios aéreos para o combate ao crime violento.

Snipers, cães e helicópteros. Na GNR, as equipas anticarjacking estão a ganhar novos meios. Na PSP, não há grandes alterações no modelo, mas numa e noutra força de segurança as equipas criadas há um ano vieram para ficar.

As alterações na GNR estão muito associadas ao combate ao "Gangue do Multibanco", um processo de investigação atribuído à Guarda pela Unidade contra o Crime Especialmente Violento do DIAP de Lisboa, e que ficou concluído no mês passado, com a detenção de 15 elementos do gangue.

Durante um ano as equipas da GNR da Unidade de Intervenção (UI) - com origem no Grupo de Intervenção de Operações Especiais (GIOE), num total de cerca de 70 homens - dedicaram-se quase exclusivamente ao combate ao gangue.

Elementos que estão já a treinar outros modelos de intervenção, "no âmbito das competências definidas legalmente para a GNR", como sustentou, ao JN, o comandante da UI, major-general Luís Newton. E das intercepções em estrada, com recurso a veículos, o figurino passa já pela aplicação de helicópteros no combate ao crime violento.

Os treinos estão a ser feitos para aplicaçar quer em deslocação das forças para assalto, quer no seguimento de veículos suspeitos, com recurso às aeronaves da Empresa de Meios Aéreos (EMA), normalmente usadas no combate aos fogos. É um meio usado para garantir o factor surpresa, mas também para estabelecer perseguições em segurança.

As equipas começaram também a ser usadas no combate ao tráfico de droga, sempre que haja receio da existência de armas na posse de suspeitos ou de conduta violenta. Ainda há duas semanas, em Castelo Branco, três traficantes foram detidos com o auxílio de cães de ordem pública, que entraram pela casa dos suspeitos para os deter e apanhar na cama.

Uma valência que vai também ser mantida é um núcleo de investigação criminal no GIOE, que trabalha em colaboração com a investigação criminal das unidades territoriais, responsável pela recolha, tratamento e análise de informações, uma actividade que pode preceder o início das investigações.

Actualmente estão 10 a 15 casos criminais em avaliação na UI, relacionados com crime violento e alguns com ligações ao Norte do país, que poderão ser entregues ao GIOE ou à investigação territorial.

Um papel muito activo - e na sequência da investigação ao "Gangue do Multibanco" - está a ser dado aos snipers, que operam não como atiradores, usados enquanto tal apenas em situações extremas, mas sim em tarefas de vigilância de suspeitos ou de locais onde estes se encontrem.

Na PSP, com as Equipas de Reacção Táctica Encoberta concentradas na Unidade Especial de Polícia, as alterações não são de monta, mas as lições aprendidas estão a levar à aplicação das "equipas anticarjacking" no combate ao tráfico de droga, com intercepção de viaturas suspeitas. No total, foram feitas 11 detenções, todas elas em flagrante, as primeiras em Agosto de 2008 e as últimas em Maio.

JN/Sapo​
 
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