O Deutsche Bank já despediu dois colaboradores por alegado envolvimento num caso de espionagem dentro do próprio banco. O "Financial Times" noticiou esta manhã que o banco alemão recorreu a detectives privados para espiar conselheiros, directores e accionistas.
O banco presidido por Josef Ackermann (na foto) já despediu o chefe do departamento de segurança e o director de investir relations por terem vigiado Michael Bohndorf, um accionista que recentemente processou o banco alemão.
O ministério público poderá abrir um processo criminal contra o banco por violação de privacidade.
"Obviamente, o Deutsche Bank foi longe de mais. Mas precisamos de mais informações antes de fazermos um julgamento final. É positivo que o banco tenha tomado medidas imediatas após as últimas descobertas", comentou Wolfgang Gerke, presidente do Centro de Finanças em Munique.
A 22 de Maio, o banco revelou que tinha descoberto possíveis violações de privacidade no seu departamento de segurança. O banco está a realizar uma investigação interna a este departamento, mas agora as autoridades de protecção de dados alemãs querem saber se houve conduta criminal.
De acordo com o "Financial Times", entre as pessoas espiadas encontram-se um representante dos trabalhadores no conselho supervisor do banco, sobre o quais recaiam suspeitas de que filtrava os resultados apresentados, um accionista, que colocou questões incómodas numa das últimas assembleias do banco, e um dos membros da direcção.
Jornal de Negócios
O banco presidido por Josef Ackermann (na foto) já despediu o chefe do departamento de segurança e o director de investir relations por terem vigiado Michael Bohndorf, um accionista que recentemente processou o banco alemão.
O ministério público poderá abrir um processo criminal contra o banco por violação de privacidade.
"Obviamente, o Deutsche Bank foi longe de mais. Mas precisamos de mais informações antes de fazermos um julgamento final. É positivo que o banco tenha tomado medidas imediatas após as últimas descobertas", comentou Wolfgang Gerke, presidente do Centro de Finanças em Munique.
A 22 de Maio, o banco revelou que tinha descoberto possíveis violações de privacidade no seu departamento de segurança. O banco está a realizar uma investigação interna a este departamento, mas agora as autoridades de protecção de dados alemãs querem saber se houve conduta criminal.
De acordo com o "Financial Times", entre as pessoas espiadas encontram-se um representante dos trabalhadores no conselho supervisor do banco, sobre o quais recaiam suspeitas de que filtrava os resultados apresentados, um accionista, que colocou questões incómodas numa das últimas assembleias do banco, e um dos membros da direcção.
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