O Supremo Tribunal do Peru condenou o ex-presidente Alberto Fujimori a sete anos e seis meses de prisão, ao considerá-lo culpado de “desfalque doloso e falsidade ideológica”, por ter pago 15 milhões de dólares ao seu ex-assessor Vladimiro Montesinos, em 2000.
Esta foi a terceira sentença que Fujimori, de 70 anos, recebeu, após no passado mês de Abril ter sido condenado pelo mesmo tribunal a 25 anos de prisão por sequestro e homicídio qualificado de 25 pessoas. Esse foi um momento histórico para o Peru, uma vez que foi a primeira vez em toda a América Latina que um ex-presidente eleito democraticamente foi condenado por crimes contra a Humanidade.
Com esta nova sentença, o Supremo Tribunal considerou que Aberto Fujimori foi responsável por uma rede de corrupção, na qual estiveram envolvidos ex-ministros do seu regime (1990-2000), e dentro da qual se processou a entrega de 15 milhões de dólares a Montesinos, braço direito do ex-presidente durante o regime fujimorista.
O ex-ditador Alberto Fujimori declarou em 2000 que era necessário transferir, com urgência, 15 milhões de dólares para as Forças Armadas, justificando-se com a necessidade de executar um plano contra uma organização clandestina que abastecia armas às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Em vez disso, o dinheiro foi utilizado para pagar uma recompensa a Montesinos pelo seu tempo de serviço. Pouco depois, Montesinos fugiu para o Panamá em busca de asilo político, o qual nunca chegou a receber.
Fujimori declarou, nas alegações finais, que entregou os 15 milhões de dólares a Montesinos para evitar um golpe de Estado, uma vez que o então seu assessor “tinha um controlo total da cúpula militar”.
Dois meses depois da entrega do dinheiro a Montesinos, o valor foi devolvido em 4 malas ao então ministro da Defesa, embora a sua proveniência nunca tenha sido explicada.
Ainda não se sabe ao certo o valor total desviado pelo ex-mandatário peruano, embora vários analistas calculem que o montante possa ultrapassar os 1200 milhões de dólares.
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Esta foi a terceira sentença que Fujimori, de 70 anos, recebeu, após no passado mês de Abril ter sido condenado pelo mesmo tribunal a 25 anos de prisão por sequestro e homicídio qualificado de 25 pessoas. Esse foi um momento histórico para o Peru, uma vez que foi a primeira vez em toda a América Latina que um ex-presidente eleito democraticamente foi condenado por crimes contra a Humanidade.
Com esta nova sentença, o Supremo Tribunal considerou que Aberto Fujimori foi responsável por uma rede de corrupção, na qual estiveram envolvidos ex-ministros do seu regime (1990-2000), e dentro da qual se processou a entrega de 15 milhões de dólares a Montesinos, braço direito do ex-presidente durante o regime fujimorista.
O ex-ditador Alberto Fujimori declarou em 2000 que era necessário transferir, com urgência, 15 milhões de dólares para as Forças Armadas, justificando-se com a necessidade de executar um plano contra uma organização clandestina que abastecia armas às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Em vez disso, o dinheiro foi utilizado para pagar uma recompensa a Montesinos pelo seu tempo de serviço. Pouco depois, Montesinos fugiu para o Panamá em busca de asilo político, o qual nunca chegou a receber.
Fujimori declarou, nas alegações finais, que entregou os 15 milhões de dólares a Montesinos para evitar um golpe de Estado, uma vez que o então seu assessor “tinha um controlo total da cúpula militar”.
Dois meses depois da entrega do dinheiro a Montesinos, o valor foi devolvido em 4 malas ao então ministro da Defesa, embora a sua proveniência nunca tenha sido explicada.
Ainda não se sabe ao certo o valor total desviado pelo ex-mandatário peruano, embora vários analistas calculem que o montante possa ultrapassar os 1200 milhões de dólares.
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