A apresentação de um relatório de reavaliação da política de detenção e interrogatório na prisão norte-americana de Guantánamo, que tinha sido pedido pelo Presidente das Estados Unidos, Barack Obama, no âmbito dos esforços para encerrar aquele estabelecimento prisional de suspeitos de terrorismo, foi adiada por seis meses.
A apresentação, que devia ser feita esta terça-feira, foi adiada devido à necessidade de fazer uma “análise o mais detalhada possível” sobre a situação de Guantánamo e “consultas profundas” com o Congresso, avançaram conselheiros do Presidente.
Este adiamento pode pôr em causa o encerramento do centro de detenção de Guantánamo no prazo anunciado por Barack Obama, Janeiro de 2010, uma vez que os grupos que elaboram o relatório têm como principal tarefa fazer recomendações sobre como os suspeitos de terrorismo devem ser interrogados, detidos ou devolvidos aos seus países.
Um dos grupos de trabalho apresentou, entretanto, ao Procurador-Geral Eric Holder e aos secretário de Defesa, Robert Gates, um relatório preliminar no qual resume os objectivos legais para lidar com os suspeitos de terrorismo.
Segundo o documento, “sempre que se proporcione, a acusação deve ocorrer o mais rapidamente possível, seja por um tribunal federal seja por uma comissão militar. A justiça só pode, contudo, ser feita quando a culpa dos acusados for comprovada para alé da dúvida razoável num tribunal que lhes dê a oportunidade de se defenderem das acusações”.
Um outro grupo encarregado de rever as regras de interrogação de suspeitos de terrorismo, que deveria também ter apresentado hoje o seu relatório, recebeu igualmente uma extensão do prazo, este de dois meses.
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A apresentação, que devia ser feita esta terça-feira, foi adiada devido à necessidade de fazer uma “análise o mais detalhada possível” sobre a situação de Guantánamo e “consultas profundas” com o Congresso, avançaram conselheiros do Presidente.
Este adiamento pode pôr em causa o encerramento do centro de detenção de Guantánamo no prazo anunciado por Barack Obama, Janeiro de 2010, uma vez que os grupos que elaboram o relatório têm como principal tarefa fazer recomendações sobre como os suspeitos de terrorismo devem ser interrogados, detidos ou devolvidos aos seus países.
Um dos grupos de trabalho apresentou, entretanto, ao Procurador-Geral Eric Holder e aos secretário de Defesa, Robert Gates, um relatório preliminar no qual resume os objectivos legais para lidar com os suspeitos de terrorismo.
Segundo o documento, “sempre que se proporcione, a acusação deve ocorrer o mais rapidamente possível, seja por um tribunal federal seja por uma comissão militar. A justiça só pode, contudo, ser feita quando a culpa dos acusados for comprovada para alé da dúvida razoável num tribunal que lhes dê a oportunidade de se defenderem das acusações”.
Um outro grupo encarregado de rever as regras de interrogação de suspeitos de terrorismo, que deveria também ter apresentado hoje o seu relatório, recebeu igualmente uma extensão do prazo, este de dois meses.
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