Uma princesa saudita teve um filho ilegítimo de um amante britânico e conseguiu asilo no Reino Unido depois de alegar que seria apedrejada até à morte no regresso à Arábia Saudita.
A jovem conheceu o amante numa visita a Londres e encetou com ele uma relação, de que resultou uma gravidez no ano seguinte. Receando as suspeitas do marido, um homem idoso da família do rei Abdullah II, regressou ao Reino Unido para ter o filho e solicitar asilo.
As autoridades britânicas aceitaram manter o anonimato da jovem e nem mesmo confirmam o caso, como habitualmente fazem com outros pedidos de asilo de cidadãos sauditas. A razão do segredo é não embaraçar a Arábia Saudita, parceiro político e económico, com casos que chamam a atenção para a repressão das mulheres naquele país árabe.
Em 1977, outro membro da família real saudita foi executado à luz da sharia – lei religiosa islâmica que se sobrepõe à lei civil – depois de confessar adultério.
A contestação à ditadura da família Saud ficou expressa em 2007, quando Abdullah foi vaiado durante uma visita oficial ao Reino Unido.
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A jovem conheceu o amante numa visita a Londres e encetou com ele uma relação, de que resultou uma gravidez no ano seguinte. Receando as suspeitas do marido, um homem idoso da família do rei Abdullah II, regressou ao Reino Unido para ter o filho e solicitar asilo.
As autoridades britânicas aceitaram manter o anonimato da jovem e nem mesmo confirmam o caso, como habitualmente fazem com outros pedidos de asilo de cidadãos sauditas. A razão do segredo é não embaraçar a Arábia Saudita, parceiro político e económico, com casos que chamam a atenção para a repressão das mulheres naquele país árabe.
Em 1977, outro membro da família real saudita foi executado à luz da sharia – lei religiosa islâmica que se sobrepõe à lei civil – depois de confessar adultério.
A contestação à ditadura da família Saud ficou expressa em 2007, quando Abdullah foi vaiado durante uma visita oficial ao Reino Unido.
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