Uma família que se manifesta há duas semanas contra a adopção de uma criança, em Coimbra, revelou esta terça-feira que vai suspender a decisão de acampar junto ao Parlamento. Pretende, contudo, manter-se «por tempo indeterminado» instalada junto ao Tribunal dessa cidade, de acordo com o que noticia a agência Lusa.
Trata-se da família de Beatriz, menina de três anos, institucionalizada há cerca de um ano, de que se suspeitava ter sido vítima de maus-tratos. Pai, mãe e bisavó da criança dizem passar por uma «greve de fome» à porta do Tribunal de Família e Menores de Coimbra contra a eventual adopção da menina.
Há uma semana, os pais da criança ameaçaram levar o protesto até Lisboa, acampando à entrada da Assembleia da República. Contudo, o facto de o pai da menina ter arranjado trabalho levou a uma mudança de planos.
Entretanto, a bisavó de Beatriz, de 65 anos, suspendeu «por ordem do médico» a greve de fome. Também o pai da menina suspendeu a greve visto ter iniciado o trabalho como manobrador de máquinas. Já a mãe da menina, citada pela agência Lusa, revela que se mantém a «água, café e alguns iogurtes líquidos».
Junto ao tribunal continuam montadas duas tendas, onde o casal e a idosa pernoitam. Sandra Figueiredo, mãe de Beatriz, referiu que nos últimos dias tem procurado emprego.
«Pelo menos, a adopção consegui travar», revelou. Num caderno, a família está a recolher assinaturas em defesa da sua posição. E, até agora, conseguiu 380 subscritores.
Recorde-se que a menina foi retirada por duas vezes à família, que a visita na instituição uma vez por semana.
TVI24
Trata-se da família de Beatriz, menina de três anos, institucionalizada há cerca de um ano, de que se suspeitava ter sido vítima de maus-tratos. Pai, mãe e bisavó da criança dizem passar por uma «greve de fome» à porta do Tribunal de Família e Menores de Coimbra contra a eventual adopção da menina.
Há uma semana, os pais da criança ameaçaram levar o protesto até Lisboa, acampando à entrada da Assembleia da República. Contudo, o facto de o pai da menina ter arranjado trabalho levou a uma mudança de planos.
Entretanto, a bisavó de Beatriz, de 65 anos, suspendeu «por ordem do médico» a greve de fome. Também o pai da menina suspendeu a greve visto ter iniciado o trabalho como manobrador de máquinas. Já a mãe da menina, citada pela agência Lusa, revela que se mantém a «água, café e alguns iogurtes líquidos».
Junto ao tribunal continuam montadas duas tendas, onde o casal e a idosa pernoitam. Sandra Figueiredo, mãe de Beatriz, referiu que nos últimos dias tem procurado emprego.
«Pelo menos, a adopção consegui travar», revelou. Num caderno, a família está a recolher assinaturas em defesa da sua posição. E, até agora, conseguiu 380 subscritores.
Recorde-se que a menina foi retirada por duas vezes à família, que a visita na instituição uma vez por semana.
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