Um condutor que matou um motociclista em contramão e fugiu sem lhe prestar socorro foi ontem condenado pelo Tribunal de Coimbra a dois anos de prisão. Mas a pena fica suspensa na condição de Alexandre Calado, finalista de Engenharia Civil, fazer um curso de Socorrismo e de apoiar vítimas de acidentes de viação – terá de prestar 200 horas de trabalho comunitário. A sentença não agradou à família de Vasco Ribeiro, de 29 anos, encontrado morto no dia 13 de Agosto de 2006.
"Ele é novo para ser preso, então e o meu irmão não era novo para ir para debaixo da terra?", questiona, entre lágrimas, a irmã, Filomena Ribeiro. O juiz, José Quaresma, considerou a conduta do arguido "repugnante", ao aludir ao facto de ter deixado a vítima "esvair-se em sangue na estrada e ir procurar arranjar o carro para apagar os sinais" do acidente. O arguido terá ainda de pagar dois mil euros a uma instituição de solidariedade e frequentar um curso de condução segura.
CM
"Ele é novo para ser preso, então e o meu irmão não era novo para ir para debaixo da terra?", questiona, entre lágrimas, a irmã, Filomena Ribeiro. O juiz, José Quaresma, considerou a conduta do arguido "repugnante", ao aludir ao facto de ter deixado a vítima "esvair-se em sangue na estrada e ir procurar arranjar o carro para apagar os sinais" do acidente. O arguido terá ainda de pagar dois mil euros a uma instituição de solidariedade e frequentar um curso de condução segura.
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