O Estado angolano tem actualmente uma dívida de cerca de 1,40 mil milhões de euros às empresas do sector da construção, incluindo companhias portuguesas.
O número foi avançado pelo ministro das Finanças angolano, Severim de Morais, à "Lusa".
Tal como o Diário Económico noticiou no inicio do mês, as maiores construtoras nacionais estão a enfrentar crescentes dificuldades de tesouraria porque não estão a receber ou estão a receber com muito atraso, e de forma muito parcelar, a facturação das obras que já efectuaram em Angola.
No entanto, o ministro angolano garantiu que "ainda durante este ano esse atraso (nos pagamentos em dívida) será completamente regularizado".
"Não queremos deixar passar a dívida para 2010", adiantou Severim de Morais, justificando a situação com a diminuição das receitas do Estado, devido às recentes quebras do preço do petróleo nos mercados internacionais.
Desde há quatro meses, principalmente devido à queda dos preços do petróleo, o Estado angolano - cuja economia é excessivamente dependente do crude - decidiu fechar a torneira dos pagamentos a empresas estrangeiras, para tentar compensar o desequilíbrio económico e orçamental que a situação começou a provocar nas finanças públicas do país.
Os atrasos nos pagamentos estão já a afectar algumas empresas com significativos volumes de negócios em Angola na área da construção civil.
Atrasos atingem Portugal
Questionado pela "Lusa" sobre a situação particular das empresas portuguesas que actuam no mercado angolano, o ministro Severim de Morais sublinhou que "há atrasos relativamente à colocação em marcha dos acordos financeiros com os bancos portugueses, fundamentalmente nas linhas com cobertura da COSEC".
"Houve uma série de adendas a alguns contratos, onde foi necessário fazer novos acordos financeiros", explicou.
Severim de Morais justificou ainda a situação relativa aos atrasos nos pagamentos com o processo de negociação entre empreiteiros, bancos financiadores e o Ministério das Finanças, que "demoraram mais tempo que o previsto".
"Felizmente as empresas confiaram em nós e mantiveram o ritmo de trabalho acelerado em algumas obras importantes", afirmou, informando que, perante o "princípio de confiança mútua", e com o fecho dos acordos financeiros, "caberá aos bancos portugueses proceder aos pagamentos em atraso dentro da cobertura da linha COSEC".
"Os acordos estão a ser assinados e já recomendámos aos bancos que procedessem, o mais rapidamente possível aos pagamentos", garantiu.
ECONOMIA
O número foi avançado pelo ministro das Finanças angolano, Severim de Morais, à "Lusa".
Tal como o Diário Económico noticiou no inicio do mês, as maiores construtoras nacionais estão a enfrentar crescentes dificuldades de tesouraria porque não estão a receber ou estão a receber com muito atraso, e de forma muito parcelar, a facturação das obras que já efectuaram em Angola.
No entanto, o ministro angolano garantiu que "ainda durante este ano esse atraso (nos pagamentos em dívida) será completamente regularizado".
"Não queremos deixar passar a dívida para 2010", adiantou Severim de Morais, justificando a situação com a diminuição das receitas do Estado, devido às recentes quebras do preço do petróleo nos mercados internacionais.
Desde há quatro meses, principalmente devido à queda dos preços do petróleo, o Estado angolano - cuja economia é excessivamente dependente do crude - decidiu fechar a torneira dos pagamentos a empresas estrangeiras, para tentar compensar o desequilíbrio económico e orçamental que a situação começou a provocar nas finanças públicas do país.
Os atrasos nos pagamentos estão já a afectar algumas empresas com significativos volumes de negócios em Angola na área da construção civil.
Atrasos atingem Portugal
Questionado pela "Lusa" sobre a situação particular das empresas portuguesas que actuam no mercado angolano, o ministro Severim de Morais sublinhou que "há atrasos relativamente à colocação em marcha dos acordos financeiros com os bancos portugueses, fundamentalmente nas linhas com cobertura da COSEC".
"Houve uma série de adendas a alguns contratos, onde foi necessário fazer novos acordos financeiros", explicou.
Severim de Morais justificou ainda a situação relativa aos atrasos nos pagamentos com o processo de negociação entre empreiteiros, bancos financiadores e o Ministério das Finanças, que "demoraram mais tempo que o previsto".
"Felizmente as empresas confiaram em nós e mantiveram o ritmo de trabalho acelerado em algumas obras importantes", afirmou, informando que, perante o "princípio de confiança mútua", e com o fecho dos acordos financeiros, "caberá aos bancos portugueses proceder aos pagamentos em atraso dentro da cobertura da linha COSEC".
"Os acordos estão a ser assinados e já recomendámos aos bancos que procedessem, o mais rapidamente possível aos pagamentos", garantiu.
ECONOMIA