A Polícia Judiciária de Faro anunciou a detenção de duas mulheres, suspeitas de terem burlado mais de uma centena de Juntas de Freguesia, envolvendo a produção de monografias e vídeos num total de 50 mil euros.
Em comunicado, a Directoria do Sul da PJ explicou que as duas mulheres, mãe e filha que se apresentavam como historiadora e advogada, celebravam contratos com as Juntas de Freguesia, comprometendo-se, "como prestadoras de serviços, a proceder à recolha e tratamento de dados informativos para a elaboração de um DVD-VÍDEO e de uma monografia sobre a autarquia".
No total, foram 105 as Juntas lesadas de norte a sul do país, embora a maior parte seja no Alentejo, explicou fonte da PJ, salientando que a burla durou entre finais de 2006 e o passado dia 25 de Março.
"Para melhor convencerem os interlocutores à celebração do contrato, as arguidas afirmavam que entidades oficiais posteriormente atribuiriam uma verba à razão de 50 euros por cada eleitor inscrito nos cadernos eleitorais", refere a PJ, acrescentando que a cada Junta era exigido "o pagamento imediato de uma quantia a título de sinal, no valor de 500 a 2500 euros".
A mãe, de 42 anos, foi detida em Março numa localidade alentejana, logo depois de "ter celebrado um desses contratos fictícios" e está a aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva.
A filha, de 24 anos, foi detida posteriormente só em Maio e está proibida de se ausentar do concelho da sua residência, sujeita a apresentações semanais às autoridades policiais.
jn
Em comunicado, a Directoria do Sul da PJ explicou que as duas mulheres, mãe e filha que se apresentavam como historiadora e advogada, celebravam contratos com as Juntas de Freguesia, comprometendo-se, "como prestadoras de serviços, a proceder à recolha e tratamento de dados informativos para a elaboração de um DVD-VÍDEO e de uma monografia sobre a autarquia".
No total, foram 105 as Juntas lesadas de norte a sul do país, embora a maior parte seja no Alentejo, explicou fonte da PJ, salientando que a burla durou entre finais de 2006 e o passado dia 25 de Março.
"Para melhor convencerem os interlocutores à celebração do contrato, as arguidas afirmavam que entidades oficiais posteriormente atribuiriam uma verba à razão de 50 euros por cada eleitor inscrito nos cadernos eleitorais", refere a PJ, acrescentando que a cada Junta era exigido "o pagamento imediato de uma quantia a título de sinal, no valor de 500 a 2500 euros".
A mãe, de 42 anos, foi detida em Março numa localidade alentejana, logo depois de "ter celebrado um desses contratos fictícios" e está a aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva.
A filha, de 24 anos, foi detida posteriormente só em Maio e está proibida de se ausentar do concelho da sua residência, sujeita a apresentações semanais às autoridades policiais.
jn