O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou hoje a ideia de que poderia ordenar o derrube imediato do muro que cerca a Cisjordânia, devdo à não ocorrência de ataques vindos do território palestiniano ocupado.
«O muro de separação continuará no lugar e não será desmantelada», disse Netanyahu num discurso ao Parlamento.
«Ouço dizerem hoje que, por estar tranquilo, é possível derrubar a cerca. Meus amigos, o contrário é verdade», afirmou. «Está tranquilo porque o muro existe», disse.
Netanyahu falava depois de o jornal israelita Maariv afirmar que autoridades palestinianas tinham pressionado Washington a exigir de Israel a destruição da barreira, face à melhoria da situação de segurança na Cisjordânia.
Líderes israelitas referem-se ao muro como um obstáculo temporário, que poderia ser retirado quando um acordo de paz com os palestinianos for assinado e os ataques a Israel pararem.
Netanyahu disse que Israel saúda «uma certa melhoria no funcionamento das forças palestinianas de segurança» na Cisjordânia, mas acrescentou: «O muro é importante».
As obras no muro começaram em 2002, no auge da rebelião palestiniana. Israel dizia que o projecto era necessário para impedir militantes suicidas de chegarem às suas cidades. Os palestinianos disseram que a obra na prática confisca as suas terras e lhes nega a perspectiva de um Estado viável.
DIARIODIGITAL
«O muro de separação continuará no lugar e não será desmantelada», disse Netanyahu num discurso ao Parlamento.
«Ouço dizerem hoje que, por estar tranquilo, é possível derrubar a cerca. Meus amigos, o contrário é verdade», afirmou. «Está tranquilo porque o muro existe», disse.
Netanyahu falava depois de o jornal israelita Maariv afirmar que autoridades palestinianas tinham pressionado Washington a exigir de Israel a destruição da barreira, face à melhoria da situação de segurança na Cisjordânia.
Líderes israelitas referem-se ao muro como um obstáculo temporário, que poderia ser retirado quando um acordo de paz com os palestinianos for assinado e os ataques a Israel pararem.
Netanyahu disse que Israel saúda «uma certa melhoria no funcionamento das forças palestinianas de segurança» na Cisjordânia, mas acrescentou: «O muro é importante».
As obras no muro começaram em 2002, no auge da rebelião palestiniana. Israel dizia que o projecto era necessário para impedir militantes suicidas de chegarem às suas cidades. Os palestinianos disseram que a obra na prática confisca as suas terras e lhes nega a perspectiva de um Estado viável.
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