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Idosa foge das chamas que queimam vizinho (COM VÍDEO)

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Mai 27, 2007
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Nem as palavras de consolo dos vizinhos conseguiam apagar a tristeza e o nervosismo do rosto de Irene Santos. Aos 83 anos ficou desalojada devido a um violento incêndio que deflagrou, na madrugada de ontem, num prédio devoluto da rua de Camões, no Porto, e que afectou parte da sua casa. Sem habitação ficou também Mário Bramão, de 64 anos. Vivia no edifício que ardeu e teve mesmo de receber tratamento no Hospital de Santo António por apresentar queimaduras, ainda que não muito graves, nos braços e nas pernas.


Quando o incêndio começou, perto das 02h00, Irene estava sozinha em casa. É a única moradora do prédio onde vive, no primeiro andar. Quase em lágrimas, a idosa contou ao CM como se apercebeu das chamas. "Vivo com a minha irmã desde que estou viúva mas ela está internada. Dei conta de que algo não estava certo quando vi umas faíscas de lume. Vim à janela e vi tudo a arder. Os bombeiros mandaram-me sair."

Mário Bramão, apesar de ferido, conseguiu fugir às chamas pelo próprio pé, tendo sido socorrido já no exterior do prédio.

O Gabinete de Salubridade da Câmara Municipal do Porto avaliou, na manhã de ontem, a possibilidade de Irene permanecer em sua casa, mas o telhado ficou completamente a descoberto e sem condições. A única esperança da idosa, que passou a noite em casa de uma vizinha, são os sobrinhos, única família no Porto. Caso contrário, será realojada pela Segurança Social. Mário está em situação semelhante, já que do prédio devoluto sobrou apenas a fachada. O interior, praticamente em madeira, ficou destruído. No entanto, segundo o chefe dos bombeiros no local, não há risco de derrocada.

OUTROS CASOS

RUA FORMOSA

No início do mês de Junho, Luís ficou desalojado devido a um incêndio no prédio devoluto onde vivia, na rua Formosa. O homem era alcoólico e vivia em condições precárias num prédio muito velho.

CENTRO DO PORTO

Perto de começar o Verão, no dia 18 de Junho, as chamas destruíram um prédio antigo do centro do Porto. O proprietário e único morador a ficar sem casa, Manuel, foi acusado pelos vizinhos de provocar o incêndio por falta de higiene.

QUATRO MORTOS

O mais grave incêndio aconteceu num prédio da zona histórica do Porto, em Janeiro deste ano. Quatro pessoas morreram: um idoso, uma mulher e duas crianças, de 11 e 15 anos. Um residente conseguiu fugir.

Vídeo Sapo

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