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Homicida ouvido na PJ antes de escapar

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Como é possível deixar um bandido destes à solta? Será preciso haver uma morte para que depois se venha finalmente fazer justiça?" Estas são algumas das perguntas formuladas por um dos empreiteiros lesados por José Gabriel Libano Martins – em fuga no Brasil após o homicídio do empresário Guilherme Alves – dirigidas há dois anos ao Ministério Público, PJ e Direcção Geral de Contribuições e Impostos da Madeira.


A semana passada José Martins foi ouvido pela PJ, momentos depois do assassinato, e posto em liberdade. Isto apesar de todas as denúncias e de estar com pena suspensa por roubo e burla. Apanhou quase de imediato o avião com destino ao Brasil. O coordenador da PJ do Funchal justificou a libertação do suspeito com a falta de provas no momento em que foi interrogado. "Não se prende ninguém sem provas, mesmo que exista a convicção de que o suspeito é o autor do crime", disse ao CM Ricardo Silva.

Na carta que o empreiteiro denunciava José Martins, a que o CM teve acesso, o suspeito do homicídio é ainda acusado de ter roubado materiais de construção e burlar sócios, crimes pelos quais foi condenado à pena suspensa.

De acordo com a vítima de José Martins, que denunciou as suas actividades ilícitas às autoridades e cujo nome estava na lista de alvos divulgada ontem pelo CM, "foi mesmo preciso morrer alguém para se fazer alguma coisa. Mas agora é tarde de mais".

"O Ministério Público tinha sido avisado. O José Martins roubou dinheiro e materiais a fornecedores, sócios e empregados. Agrediu funcionários e sindicalistas e chegou a deitar fogo à casa de um antigo sócio", garante este empreiteiro.

O CM sabe que José Gabriel Libano Martins – conhecido por ‘Talibã’ – tem propriedades em Salvador da Bahia e em Fortaleza, para onde fugiu há alguns anos quando começou a ser alvo de processos judiciais em Porto Santo. Tinha voltado há menos de dois anos.

PORMENORES

DOR EM PORTO SANTO

Três centenas de pessoas marcaram presença, ontem à tarde, no funeral de Guilherme Bernardino Alves, no cemitério de Porto Santo. Na cerimónia, marcada pela dor e emoção de familiares e amigos do empresário, estiveram a neta Denisa e representantes políticos da ilha.

CM
 
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