Mais atletas, modalidades e notoriedade, mas continua a faltar público
A competição ganhou maior visibilidade, embora a ausência de desportistas de topo dificulte a conquista de espectadores e a afirmação do evento
Primeiro os aspectos positivos: a segunda edição dos Jogos da Lusofonia teve mais atletas, mais modalidades e, sobretudo, maior notoriedade do que a edição inaugural da competição. Tudo com um orçamento menor do que o despendido em Macau 2006. Depois, o lado negativo: a falta de público, especialmente na fase preliminar da competição.
A análise foi feita pelo director executivo da Comissão Organizativa dos Jogos da Lusofonia, João Ribeiro. Disputados de 11 a 19 de Julho em Lisboa, Almada, Sintra, Oeiras e Amadora, a competição foi montada com «um quinto do orçamento dos jogos anteriores e teve mais atletas, modalidades, horas de transmissão, medalhas, público e notoriedade», referiu o responsável à Lusa, lembrando que o orçamento para Macau se situou nos 15 milhões de euros, enquanto Lisboa investiu três milhões.
Em relação à falta de público, João Ribeiro admitiu menor adesão nos primeiros dias e quando se disputavam as fases preliminares das modalidades, mas disse que nas contas finais atingiram os 30.000 bilhetes.
Na opinião de João Ribeiro, a «filosofia» destes jogos pode vir a ter maior importância, por se disputar a seguir aos Jogos Olímpicos, estando a próxima edição marcada para 2013, em Goa(Índia). Para além de Portugal, participaram nos Jogos da Lusofonia Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, índia, Macau (China), Moçambique, São Tomé e Príncipe, Sri Lanka e Timor-Leste
Elogios e Críticas
Voluntários presentes, VIP nem por isso
O envolvimento dos voluntários nos Jogos da Lusofonia mereceu nota positiva por parte de João Ribeiro, director executivo da Comissão Organizativa dos Jogos.
Ao todo, foram 443 os elementos envolvidos no voluntariado, que contribuiu para que a organização decorresse com sucesso.
Já a existência de muitos lugares vagos nas bancadas VIP - quando as destinadas ao público se encontravam cheias - mereceu nota negativa, embora João Ribeiro não tenha querido especificar quem seriam os destinatários desses convites especiais.
O responsável pelos Jogos limitou-se a sublinhar as ausências e a referir que as próprias pessoas sabem de quem estava a falar
Nelson Évora foi um dos poucos atletas de topo a competir nos Jogos
fonte: Público
A competição ganhou maior visibilidade, embora a ausência de desportistas de topo dificulte a conquista de espectadores e a afirmação do evento
Primeiro os aspectos positivos: a segunda edição dos Jogos da Lusofonia teve mais atletas, mais modalidades e, sobretudo, maior notoriedade do que a edição inaugural da competição. Tudo com um orçamento menor do que o despendido em Macau 2006. Depois, o lado negativo: a falta de público, especialmente na fase preliminar da competição.
A análise foi feita pelo director executivo da Comissão Organizativa dos Jogos da Lusofonia, João Ribeiro. Disputados de 11 a 19 de Julho em Lisboa, Almada, Sintra, Oeiras e Amadora, a competição foi montada com «um quinto do orçamento dos jogos anteriores e teve mais atletas, modalidades, horas de transmissão, medalhas, público e notoriedade», referiu o responsável à Lusa, lembrando que o orçamento para Macau se situou nos 15 milhões de euros, enquanto Lisboa investiu três milhões.
Em relação à falta de público, João Ribeiro admitiu menor adesão nos primeiros dias e quando se disputavam as fases preliminares das modalidades, mas disse que nas contas finais atingiram os 30.000 bilhetes.
Na opinião de João Ribeiro, a «filosofia» destes jogos pode vir a ter maior importância, por se disputar a seguir aos Jogos Olímpicos, estando a próxima edição marcada para 2013, em Goa(Índia). Para além de Portugal, participaram nos Jogos da Lusofonia Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, índia, Macau (China), Moçambique, São Tomé e Príncipe, Sri Lanka e Timor-Leste
Elogios e Críticas
Voluntários presentes, VIP nem por isso
O envolvimento dos voluntários nos Jogos da Lusofonia mereceu nota positiva por parte de João Ribeiro, director executivo da Comissão Organizativa dos Jogos.
Ao todo, foram 443 os elementos envolvidos no voluntariado, que contribuiu para que a organização decorresse com sucesso.
Já a existência de muitos lugares vagos nas bancadas VIP - quando as destinadas ao público se encontravam cheias - mereceu nota negativa, embora João Ribeiro não tenha querido especificar quem seriam os destinatários desses convites especiais.
O responsável pelos Jogos limitou-se a sublinhar as ausências e a referir que as próprias pessoas sabem de quem estava a falar
Nelson Évora foi um dos poucos atletas de topo a competir nos Jogos
fonte: Público
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