Os cinco jornalistas mortos em Timor-Leste, em 1975, pouco antes da invasão do território pela Indonésia, foram torturados por militares indonésios, disse o presidente timorense, na estreia do filme «Balibó», em Melbourne, na Austrália.
No filme, que José Ramos-Horta viu hoje na abertura do Festival Internacional de Cinema de Melbourne, os cinco jornalistas são mortos a tiro por ordem de oficiais indonésios e não vítimas mortais de fogo cruzado entre o exército indonésio e guerrilheiros da Fretilin, a versão de Jacarta que prevaleceu na altura.
O Presidente Ramos-Horta, que em 1975 combatia pela Fretilin contra as forças indonésias, considerou o filme do realizador australiano Robert Connoly «bastante rigoroso», apesar de não conseguir transmitir todo o horror das mortes, o que seria demasiado chocante para os espectadores.
Diário Digital / Lusa
No filme, que José Ramos-Horta viu hoje na abertura do Festival Internacional de Cinema de Melbourne, os cinco jornalistas são mortos a tiro por ordem de oficiais indonésios e não vítimas mortais de fogo cruzado entre o exército indonésio e guerrilheiros da Fretilin, a versão de Jacarta que prevaleceu na altura.
O Presidente Ramos-Horta, que em 1975 combatia pela Fretilin contra as forças indonésias, considerou o filme do realizador australiano Robert Connoly «bastante rigoroso», apesar de não conseguir transmitir todo o horror das mortes, o que seria demasiado chocante para os espectadores.
Diário Digital / Lusa