Cinco membros de um gangue autor de assaltos violentos foram detidos em Paços de Ferreira na sequência de uma emboscada da PJ. São suspeitos de um roubo a um ourives na Trofa que terminou com a morte de um assaltante.
A PJ interceptou três dos indivíduos ontem à tarde, em Sobrão, após uma longa perseguição. No decorrer da operação, os suspeitos abalroaram uma das viaturas policiais, chegando a partir vidros e a ferir inspectores. Estavam acompanhados de uma rapariga.
Os assaltantes, com idades inferiores a 20 anos, eram procurados há vários dias e são suspeitos de vários casos de "carjacking", roubos em bombas de gasolina, assaltos a casas e a cafés para levar máquinas de tabaco. Ao todo, haverá indícios da prática de 50 crimes.
De acordo com informações recolhidas, o último aconteceu em Carvalhosa, Paços de Ferreira, noticiado pelo JN, de que foi vítima um empresário de 39 anos. Foi acordado pelas quatro da madrugada da última terça-feira com uma coronhada na cabeça. Com os filhos gémeos de dois anos a assistir, viu os cinco encapuzados levarem-lhe uma carrinha Mercedes. A viatura já foi recuperada.
Outro assalto marcante aconteceu no passado dia 6, a uma ourivesaria em São Romão do Coronado, Trofa. Neste caso, o ourives, um antigo polícia, sacou de pistola e alvejou um dos assaltantes. Este viria a morrer já no bairro onde residia. Trata-se do Bairro de Carreiros, em Rio Tinto, Gondomar, referenciado por albergar membros do gangue e por ser palco de acções violentas. Na altura do assalto ao ourives, um cúmplice acabou detido.
Pelo menos dois dosoutros indivíduos são oriundos daquele bairro, enquanto um terceiro é de Meixomil, Paços de Ferreira. Embora sem deixar de cometer crimes, o grupo andava refugiado em Paços de Ferreira desde o assalto ao ourives da Trofa. Foi naquela zona que os inspectores do combate ao banditismo da PJ-Porto acabaram por localizá-lo.
Em Sobrão, Meixomil, os habitantes aperceberam-se que algo de estranho estava a acontecer. Mas, de início, até pensaram tratar-se de acidente.
Aquando da intercepção, em plena estrada, a uma viatura Audi utilizada pelos assaltantes e após a tentativa de abalroamento frustrada, os elementos da PJ partiram à coronhada os vidros pára-brisas e manietaram os suspeitos.
Vários populares assistiram à operação. Tudo aconteceu defronte das instalações do jornal "A Gazeta de Paços de Ferreira".
"Fui alertado pelas sirenes e luzes em cima dos carros. A mulher já estava dentro de um carro da PJ e ainda deu para ver um dos homens com as mãos atrás das costas a ser conduzido pelos inspectores. As autoridades tinham a situação controlada", relatou, ao JN, o director Rui Silva.
Os outros dois suspeitos foram detidos poucas horas depois, também na zona de Paços de Ferreira. Deverão ser hoje interrogados por um juiz para aplicação de medidas de coacção.
JN
A PJ interceptou três dos indivíduos ontem à tarde, em Sobrão, após uma longa perseguição. No decorrer da operação, os suspeitos abalroaram uma das viaturas policiais, chegando a partir vidros e a ferir inspectores. Estavam acompanhados de uma rapariga.
Os assaltantes, com idades inferiores a 20 anos, eram procurados há vários dias e são suspeitos de vários casos de "carjacking", roubos em bombas de gasolina, assaltos a casas e a cafés para levar máquinas de tabaco. Ao todo, haverá indícios da prática de 50 crimes.
De acordo com informações recolhidas, o último aconteceu em Carvalhosa, Paços de Ferreira, noticiado pelo JN, de que foi vítima um empresário de 39 anos. Foi acordado pelas quatro da madrugada da última terça-feira com uma coronhada na cabeça. Com os filhos gémeos de dois anos a assistir, viu os cinco encapuzados levarem-lhe uma carrinha Mercedes. A viatura já foi recuperada.
Outro assalto marcante aconteceu no passado dia 6, a uma ourivesaria em São Romão do Coronado, Trofa. Neste caso, o ourives, um antigo polícia, sacou de pistola e alvejou um dos assaltantes. Este viria a morrer já no bairro onde residia. Trata-se do Bairro de Carreiros, em Rio Tinto, Gondomar, referenciado por albergar membros do gangue e por ser palco de acções violentas. Na altura do assalto ao ourives, um cúmplice acabou detido.
Pelo menos dois dosoutros indivíduos são oriundos daquele bairro, enquanto um terceiro é de Meixomil, Paços de Ferreira. Embora sem deixar de cometer crimes, o grupo andava refugiado em Paços de Ferreira desde o assalto ao ourives da Trofa. Foi naquela zona que os inspectores do combate ao banditismo da PJ-Porto acabaram por localizá-lo.
Em Sobrão, Meixomil, os habitantes aperceberam-se que algo de estranho estava a acontecer. Mas, de início, até pensaram tratar-se de acidente.
Aquando da intercepção, em plena estrada, a uma viatura Audi utilizada pelos assaltantes e após a tentativa de abalroamento frustrada, os elementos da PJ partiram à coronhada os vidros pára-brisas e manietaram os suspeitos.
Vários populares assistiram à operação. Tudo aconteceu defronte das instalações do jornal "A Gazeta de Paços de Ferreira".
"Fui alertado pelas sirenes e luzes em cima dos carros. A mulher já estava dentro de um carro da PJ e ainda deu para ver um dos homens com as mãos atrás das costas a ser conduzido pelos inspectores. As autoridades tinham a situação controlada", relatou, ao JN, o director Rui Silva.
Os outros dois suspeitos foram detidos poucas horas depois, também na zona de Paços de Ferreira. Deverão ser hoje interrogados por um juiz para aplicação de medidas de coacção.
JN