• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Mulher de 23 anos morta por companheiro no posto de trabalho

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Uma mulher morreu, ao princípio da noite de ontem, quinta-feira, assassinada às mãos do seu companheiro, que se serviu de um machado para cometer o crime no local de trabalho da vítima, em Chão Duro, Moita.

O homem foi entregar-se ao Posto Territorial da GNR quando elementos desta força já se tinham dirigido ao local, alertados por telefonemas de populares.

A custódia dos dois filhos, após uma eventual separação do casal, terá sido o motivo de conflito na base de um crime que vitimou uma jovem de 23 anos. O alegado autor, de 23 anos, terá utilizado um machado na consumação do acto, ocorrido ao começo da noite de ontem no local de trabalho da vítima, uma estação de combustível localizada em Chão Duro, na margem Sul do Tejo.

O casal estaria a viver problemas de entendimento e pelo menos um dos membros encarava a separação como saída. Esta e a discordância quanto à custódia dos dois filhos terão desencadeado a tragédia.

A Polícia Judiciária de Setúbal esteve no local do crime e o alegado assassino será hoje levado a tribunal.

JN
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Matou companheira para não perder bebé

A notícia de que ia ficar sem a guarda da filha, uma bebé de 10 meses, terá estado na base do homicídio ocorrido anteontem, na Moita, em que um homem matou a ex-companheira à machadada, no posto de trabalho.

O presumível homicida estava ontem a ser ouvido no Tribunal da Moita, para conhecer as medidas de coacção. Por detrás do crime terá estado um conflito à volta de um bebé de dez meses, que o homem teria que entregar à antiga companheira.

O casal sempre teve, no entanto, uma vida conjunta atribulada, desde que se conheceram há três ou quatro anos. Sem nunca terem casado, da vida em comum resultaram duas filhas, uma de quatro anos e outra de dez meses.

Os anos foram passando com desavenças frequentes "O Chico e a Sandra estavam sempre a zangar-se e ela saía muitas vezes de casa", contou ao JN alguém que conhecia o casal.

Em algumas ocasiões chegaram a verificar-se mesmo situações de confronto e há registo de pelo menos quatro casos de violência doméstica em que a mulher, Sandra, de 23 anos, apresentou queixas-crime contra Francisco, de 26, no Posto da GNR da Moita. Ali, o homem começou também a ser conhecido por provocar desordens na rua, um pouco devido ao consumo excessivo de álcool.

Os casos tinham dado lugar a inquéritos no Ministério Público junto do Tribunal da Moita e no Natal do ano passado Sandra saiu de casa, indo viver com a mãe, no Barreiro. No entanto, os problemas terão continuado, tanto mais que há também queixas de Sandra na PSP do Barreiro.

Francisco ficou com a bebé, enquanto Sandra ficou com a criança de quatro anos, mas sempre sem desistir de manter também consigo a bebé e o caso acabou por chegar a tribunal.

Anteontem, Francisco terá tido conhecimento de que teria que entregar a filha à mãe, por decisão judicial, mas a sua advogada no processo do poder paternal, Sandra Gomes, garantiu ao JN que o caso não estava concluído.

A verdade é que Francisco tinha a convicção de que seria obrigado a entregar a filha e que teria que o fazer ontem. Terá sido esse o facto que o levou a cometer o homicídio. A ex-companheira trabalhava num posto de combustível no Chão Duro, uma localidade perto da Moita, onde também Francisco residia, e foi aí que este foi procurar Sandra.

Dirigiu-se de carro até ao local e logo que deixou a viatura dirigiu-se de imediato à vítima, desferindo-lhe, pelo menos, dois golpes de machado, matando-a. Uma outra funcionária ainda tentou demovê-lo, mas sem resultado.

JN
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Homicida avisou que ia matar Sara

ca967162-b341-4feb-88dd-fecb0766bf67_738D42D9-134C-4FBE-A85A-DA00E83FDC20_27FDA809-7B19-4B46-9FF4-65EFE618FC41_img_detalhe_noticia_pt_1.jpg


"Esta gaja tem as horas contadas." Francisco Gomes reagiu assim com a família, falando da ex-companheira, anteontem à tarde no Hospital do Barreiro, depois de ter visitado a filha de dez meses e encontrado Sara, que o informou de que ele iria perder a custódia da criança. Às 19h00, depois de ter ido a casa dos avós buscar um machado, Francisco, 26 anos, foi ter com a jovem ao local de trabalho, um posto de combustível em Chão Duro, Moita.


Só parou de a golpear com o machado quando teve a certeza de que Sara Pereira, de 23 anos, estava morta.

O casal, que vivia com os avós de Francisco, estava separado desde o Natal do ano passado, três meses depois de Sara ter dado à luz a pequena Leonor. De acordo com Gabriel António Serpa, avô do homicida, Sara "pôs-se a andar para a casa da mãe assim que recebeu o cheque do subsídio de maternidade e nunca mais voltou".

Os únicos encontros entre o casal passaram a acontecer no Hospital do Barreiro, onde Leonor passou os primeiros meses de vida.

Desde o início deste ano que Sara e Francisco – que têm outra filha com quatro anos – disputavam a custódia de Leonor e anteontem, sabe o CM, foram feitas diligências relativas a esse processo. "A decisão não estava tomada, mas era certo que ele ia perder a custódia da filha", disse ao CM fonte próxima do processo. "A Sara sabia disso e ontem [anteontem] à tarde provocou o Francisco por causa dessa situação", explica o avô.

Já Maria Odete, avó do homicida, relata que "o Francisco chegou muito inquieto e pediu pão, queijo e sumo. Comeu e saiu. Notava-se que não estava bem, mas nunca pensei que fizesse uma loucura destas." Mas fez. Francisco foi ao quintal da casa dos avós, pegou num dos machados que estavam pendurados, foi ao encontro de Sara e matou-a. Depois dirigiu-se ao posto da GNR da Moita e entregou-se. Vai aguardar julgamento no Estabelecimento Prisional de Setúbal.

PORMENORES

TESTEMUNHAS EM CHOQUE

Uma colega de Sara assistiu ao homicídio e foi ameaçada de morte por Francisco Gomes. Ficou em estado de choque e ontem não foi trabalhar.

BEBÉ COM PROBLEMAS

Leonor Pereira Gomes, actualmente com dez meses de idade, sofre, tal como o pai, de problemas cardíacos. Tem uma operação marcada para 5 de Agosto.

RELAÇÃO VIOLENTA

Sara já tinha apresentado cinco queixas por violência doméstica. Retirou-as sempre.

CM
 
Topo