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Infarmed:Não há motivos para suspender medicamento Avastin

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Infarmed:Não há motivos para suspender medicamento Avastin

O Infarmed afirmou esta sexta-feira não haver motivos para a suspensão da comercialização ou retirada do mercado do medicamento Avastin, salvaguardando que deve ser "utilizado nas indicações terapêuticas aprovadas aquando da sua Autorização de Introdução no Mercado".

A informação da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), transmitida à Agência Lusa, surge "no seguimento da notificação de Reacções Adversas Medicamentosas pelo Centro Hospitalar de Lisboa Norte (Hospital de Santa Maria), após administração do medicamento Avastin (bevacizumab), concentrado para solução para perfusão 25 mg/ml".

"Não existem indícios de suspeita de defeito de qualidade com o referido medicamento, pelo que não há motivos para a sua suspensão de comercialização ou retirada do mercado, quando utilizado nas indicações terapêuticas aprovadas aquando da sua Autorização de Introdução no Mercado", salienta o Infarmed.

"Continua em curso a investigação das referidas ocorrências com este medicamento, pelo que o Infarmed informará oportunamente das conclusões do relatório final", acrescenta o comunicado.

Segundo as indicações terapêuticas do Avastin, o medicamento é recomendado apenas para uso oncológico.

O medicamento Avastin, usado em seis doentes do Hospital de Santa Maria que ficaram cegos na sequência de um tratamento oftalmológico, está previsto para o tratamento de vários tipos de cancro, entre eles o da mama, cólon, recto e pulmão.

Nessas indicações terapêuticas do medicamento está expresso que o Avastin, "em associação com quimioterapia contendo fluoropirimidinas, está indicado no tratamento de doentes com carcinoma metastizado do cólon ou do recto."

O medicamento está referenciado também para tratar "doentes com cancro da mama metastático", quando associado ao "paclitaxel."

"Em associação com quimioterapia baseada em platinos", o Avastin "está indicado no tratamento de primeira linha de doentes com cancro do pulmão de células não pequenas, irressecável, avançado, metastático ou recidivante".

O Avastin está ainda indicado "no tratamento de primeira linha de doentes com cancro de células renais avançado e/ou metastizado", quando associado a "interferão alfa-2a."


Diário Digital / Lusa
 
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