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Encapuzados tiveram medo de faca

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Mai 27, 2007
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Quatro indivíduos encapuzados, um deles armado com uma "shotgun", tentaram, ontem, sexta-feira, assaltar um fornecedor de tabaco, em Arcozelo,Gaia, mas acabaram por fugir a sete pés do dono de um restaurante de faca em punho.

Eram cerca das 9,15 horas e Cândido Silva, proprietário do café e churrascaria Candi Nova, na Rua das Grades Verdes, em Arcozelo, Gaia, encontrava-se já na cozinha a cortar a carne para o almoço quando ouviu um grande alarido vindo da entrada do estabelecimento. Surpreendido e sem largar a faca com uma generosa lâmina de 20 centímetros, Cândido Silva dirigiu-se à zona do café onde se encontrava apenas um cliente e quatro indivíduos encapuzados, um deles empunhando uma espingarda de canos serrados.

"Isto é um assalto", gritou o indivíduo, apontando a arma e fazendo o gesto de a preparar para disparar.

"É um assalto coisíssima nenhuma", respondeu Cândido Silva, com um ou outro palavrão à mistura. Acto contínuo, levantou a mão com a faca e deu a entender que estava preparado para a lançar contra os assaltantes.

Estes, apavorados, tiveram apenas tempo para gritar: "Cuidado que ele tem um cutelo". E desataram a fugir porta fora.

"No momento nem pensei duas vezes. Corri atrás deles até ao largo sem largar a faca e ainda os vi a entrarem para uma carrinha e um carro. Foi só nessa altura que assentei e percebi que a coisa podia ter corrido muito mal", contou Cândido Silva. "Voltei para o café e então é que percebi que os indivíduos não teriam a intenção de assaltar o estabelecimento mas sim o meu fornecedor de tabaco", continuou.

É que, parte do tal alarido que Cândido Silva ouvira quando ainda estava na cozinha provinha da entrada tempestuosa do dito fornecedor que, vendo-se perseguido pelos indivíduos quando ali chegava, resolveu esconder-se no vestiário dos funcionários do restaurante. "Que por sorte já estava aberto", explicou Cândido Silva. Ontem, à hora do almoço, serenados os ânimos, Cândido Silva disse não saber como teve coragem de enfrentar daquele modo os indivíduos. "Sou assim, reajo sem pensar, mas agora não voltava a fazer o mesmo. A minha sorte foi que eles pareciam novos, sem experiência nesta coisa dos assaltos, porque se eles tivessem usado a arma a situação poderia ter sido muito feia", concluiu.

Cândido Silva recordou que o seu estabelecimento foi já assaltado duas vezes, mas não recentemente.

JN
 
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