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Espírito Santo Saúde ganha gestão do hospital de Loures

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O hospital de Loures, o primeiro a ser lançado no modelo de parceria público-privada, vai ser construído e gerido pelo consórcio liderado pela Espírito Santo Saúde, revelou o presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa à agência Lusa.

“O concorrente foi notificado na quarta-feira e tem agora dois meses para apresentar a proposta final de construção do hospital de Loures", disse Rui Portugal.

O agrupamento Consis Loures é liderado pelo Grupo Espírito Santo Saúde e inclui as construtoras OPCA e Mota-Engil, a clínica alemã Asklepios e a empresa de manutenção Dalkia. Em declarações à agência Lusa, a líder do consórcio confirma a notificação e diz que o hospital de Loures "é extraordinariamente interessante porque será um dos hospitais centrais na requalificação da oferta hospitalar de Lisboa".

A proposta final da Espírito Santo Saúde é 17 milhões de euros mais baixa que a da José de Mello Saúde, o que garantiu a liderança nas preferências do avaliador, já que o preço é o factor decisivo na avaliação.

A ESS propôs-se construir e gerir o hospital por 594 milhões de euros, enquanto a JMS pedia 611 milhões. Estes valores representam uma subida face às propostas apresentadas quando o concurso foi lançado, há dois anos, essencialmente devido aos custos financeiros dos empréstimos, que subiram por causa da crise económica. Segundo noticiou em Junho o semanário Sol, citando uma fonte ligada ao processo, os custos reflectem a subida dos spreads bancários.

O contrato de concessão da gestão clínica por 10 anos e da construção e manutenção do edifício por um período de três décadas deverá ser assinado ainda pelo actual Governo, uma vez que o prazo para a negociação do contrato termina no final de Setembro. A decisão, anunciada na quarta-feira aos concorrentes, põe fim a um processo jurídico que se arrasta desde o anterior Governo.

O hospital de Loures foi o primeiro a ser lançado no modelo de parceria público-privada, envolvendo a construção e a gestão clínica de um hospital público por um operador privado.

O concurso, lançado pelo antigo ministro da Saúde Luís Filipe Pereira, acabou por ser abortado depois de os concorrentes terem recorrido da decisão da comissão de avaliação das propostas, que, no relatório de avaliação das propostas, admitiu que estas não eram completamente comparáveis entre si.

O lançamento do novo concurso, há dois anos, teve apenas dois interessados: a ESS e a JMS.

Jornal de Negócios
 
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