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Stop Barroso

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O activista José Bové é um dos críticos do presidente da comissão


Há pouco mais de um mês a recondução de Durão Barroso à frente da Comissão Europeia estava a desenrolar-se positivamente para o ex-primeiro-ministro português, mas desde que o processo passou para o Parlamento Europeu (PE) as coisas não pararam de se complicar. A votação definitiva era esperada para Julho e acabou por ser adiada para Setembro.Mas ninguém acredita que ela tenha lugar antes de Outubro. Barroso vai de férias com mais dúvidas do que certezas quanto ao seu destino e com a certeza que o tempo é um dos seus maiores inimigos.

«Isto vai ser tudo adiado para depois das eleições alemãs (marcadas para 27 de Setembro) e quanto mais tempo passar, pior para Durão» diz fonte do Partido Popular Europeu (PPE).

A principal oposição a Durão tem partido de alguns sectores parlamentares, segundo um eurodeputado PPE, a derrota socialista nas últimas eleições «foi demasiado pesada» e o grupo procura «reafirmar a sua relevância» na contestação a Durão e que parece assentar agora na recusa de tomar uma decisão antes do referendo irlandês.

Depois há Daniel Cohn-Bendit, o líder dos Verdes, cuja influência, sobretudo mediática, vai muito além dos seus 55 deputados e que tem conseguido ditar a agenda, obrigando os hesitantes socialistas a acabar por se associar às suas teses e argumentos.

Segundo fonte do PPE, Barroso «não goza do carinho da elite política francesa», nomeadamente Nicolas Sarkozy, devido à proximidade com a Alemanha. Onde, embora conte com a «estima» de Angela Merkel, Barroso viu a imprensa local dar conta de indiscretos desabafos da chancelerina sobre o alegado assédio levado a cabo por Durão Barroso para garantir o seu apoio.

Apesar disso, um elemento da equipa de Barroso garante que este se encontra «tranquilo», o «cenário-pesadelo» não faz sentido porque «não há candidato alternativo», além de que Berlaymont «não há sinais» de uma mudança de atitude de Paris ou Berlim. Afirma ainda que «tudo pode acontecer: Isto não é nada de pessoal em relação a Durão. Isto é política».



fonte: Expresso
 
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