Atacada dentro de casa, em Santo Tirso, por dois homens, quando disse que ia avisar o filho
Dina Sousa, 73 anos, foi agredida e perdeu os mais de 2500 euros que nos últimos anos poupara. Dois homens atacaram-na, ontem de manhã, quarta-feira, depois de terem tentado ludibriá-la à porta de casa, em Água Longa, Santo Tirso.
Era suposto a idosa não sair de casa, comportamento que, garante o filho, a mulher tem por hábito. "Normalmente, ela tem cuidado, afasta-se e não dá conversa" e, quando está no interior da habitação, na isolada Rua da Fonte, vê através das janelas se deve ou não abrir a porta. Ontem, não cumpriu os preceitos.
Pouco passava das 10 horas quando Dina Sousa, que se encontrava sozinha, foi surpreendida pela buzina de um carro. Decidiu sair e ver quem era e o que queriam. Não achou a conversa estranha: "Mostraram-me notas de 50 euros, de 20, 100… Várias notas diferentes, mas eram fotocópias, não era dinheiro legítimo. Perguntaram-me: 'Tem dinheiro assim, igual a este?'. Eu disse: 'Tenho algumas dessas notas de 20'. Disseram-me para trazer quatro e perguntaram: 'E conhece esta nota?'. Era de 50 euros e eu disse que conhecia e eles disseram: 'Se tiver, traga também'", narrou, ao JN, Dina Sousa, recordando que um dos indivíduos chamava "doutor" ao outro.
Segundo a idosa, os assaltantes terão pedido o dinheiro a pretexto de uma troca de notas que seria hoje efectuada pela "assistência social".
Dina foi dentro de casa, dizendo que ia buscar o numerário e telefonar ao filho. "Foi quando eles vieram atrás de mim", conta, exibindo escoriações e pisaduras na face e braços e um corte no braço direito que a obrigou a ser transportada, pelos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso, ao hospital.
"Pegaram na minha mãe pelas costas, estrangularam-na, taparam-lhe a boca e arrastaram-na para dentro de casa. Levou três estaladões", disse o filho da vítima, recusando ser identificado.
"Este roubo é grave por causa da violência", acrescentou. Dina deu aos assaltantes cerca de 200 euros, mas "eles pediram-lhe mais e foi nessa altura que lhe bateram mesmo", explicou. Ao JN, Dina Sousa garantiu jamais ter revelado a alguém que guardava dinheiro em casa, também não o tendo feito aos dois desconhecidos.
Os assaltantes, aparentando ter entre 20 e 30 anos, fugiram num Fiat Punto branco. O caso está a ser investigado pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Santo Tirso.
JN
Dina Sousa, 73 anos, foi agredida e perdeu os mais de 2500 euros que nos últimos anos poupara. Dois homens atacaram-na, ontem de manhã, quarta-feira, depois de terem tentado ludibriá-la à porta de casa, em Água Longa, Santo Tirso.
Era suposto a idosa não sair de casa, comportamento que, garante o filho, a mulher tem por hábito. "Normalmente, ela tem cuidado, afasta-se e não dá conversa" e, quando está no interior da habitação, na isolada Rua da Fonte, vê através das janelas se deve ou não abrir a porta. Ontem, não cumpriu os preceitos.
Pouco passava das 10 horas quando Dina Sousa, que se encontrava sozinha, foi surpreendida pela buzina de um carro. Decidiu sair e ver quem era e o que queriam. Não achou a conversa estranha: "Mostraram-me notas de 50 euros, de 20, 100… Várias notas diferentes, mas eram fotocópias, não era dinheiro legítimo. Perguntaram-me: 'Tem dinheiro assim, igual a este?'. Eu disse: 'Tenho algumas dessas notas de 20'. Disseram-me para trazer quatro e perguntaram: 'E conhece esta nota?'. Era de 50 euros e eu disse que conhecia e eles disseram: 'Se tiver, traga também'", narrou, ao JN, Dina Sousa, recordando que um dos indivíduos chamava "doutor" ao outro.
Segundo a idosa, os assaltantes terão pedido o dinheiro a pretexto de uma troca de notas que seria hoje efectuada pela "assistência social".
Dina foi dentro de casa, dizendo que ia buscar o numerário e telefonar ao filho. "Foi quando eles vieram atrás de mim", conta, exibindo escoriações e pisaduras na face e braços e um corte no braço direito que a obrigou a ser transportada, pelos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso, ao hospital.
"Pegaram na minha mãe pelas costas, estrangularam-na, taparam-lhe a boca e arrastaram-na para dentro de casa. Levou três estaladões", disse o filho da vítima, recusando ser identificado.
"Este roubo é grave por causa da violência", acrescentou. Dina deu aos assaltantes cerca de 200 euros, mas "eles pediram-lhe mais e foi nessa altura que lhe bateram mesmo", explicou. Ao JN, Dina Sousa garantiu jamais ter revelado a alguém que guardava dinheiro em casa, também não o tendo feito aos dois desconhecidos.
Os assaltantes, aparentando ter entre 20 e 30 anos, fugiram num Fiat Punto branco. O caso está a ser investigado pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Santo Tirso.
JN