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Crise chega ao Banco Alimentar

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RoterTeufel

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Fome: Doações de produtos diminuíram
Crise chega ao Banco Alimentar

O número de pedidos de ajuda ao Banco Alimentar Contra a Fome aumentou "significativamente" nos últimos meses. De acordo com Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa de Bancos Alimentares, só no primeiro semestre deste ano chegaram 487 novos pedidos de ajuda ao Banco Alimentar de Lisboa, mais do dobro do número de pedidos registado no mesmo período no ano passado.



São, aliás, cada vez mais aqueles que precisam do apoio desta instituição. Em 2004, foram assistidas cerca de 203 mil pessoas "comprovadamente carenciadas", enquanto no final do ano passado foram cerca de 250 mil.

" Com o aumento do desemprego, há mais famílias carenciadas que recorrem ao nosso apoio", afirmou a responsável ao CM.

Além das campanhas de recolha de produtos alimentares realizadas em supermercados, os Bancos Alimentares Contra a Fome recebem excedentes alimentares doados pela indústria agroalimentar, pelos agricultores, pelas cadeias de distribuição e pelos operadores de mercados abastecedores. No entanto, a quantidade de alimentos disponibilizados diminuiu. Em 2008, os armazéns dos bancos receberam cerca de 17 500 toneladas de produtos, menos cerca de uma tonelada e meia do que no ano anterior.

"Com a crise económica do País, as empresas entregam menos produtos alimentares, e nós não conseguimos responder a todos os pedidos", explicou Isabel Jonet. A redução mais significativa notou-se nos produtos mais básicos, como o leite, massa e arroz, segundo a responsável.

Para colmatar esta insuficiência, Isabel Jonet sublinha a importância das campanhas de recolha de alimentos: "São fundamentais e permitem reduzir o défice dos produtos mais básicos."

Só na última campanha realizada em Maio os Bancos Alimentares recolheram 1935 toneladas de géneros alimentares, o que significou um acréscimo de 18%, comparativamente com o ano passado.
 
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