O ex-banqueiro e fundador do Banco Privado Português (BPP), João Rendeiro, disse hoje à agência Lusa ter pago as dívidas fiscais relativas à sua remuneração à frente do banco, num valor que ronda os três milhões de euros.
O pagamento das dívidas fiscais refere-se à tributação sobre os rendimentos que João Rendeiro recebia enquanto presidia ao BPP, segundo fontes ligadas ao processo.
Segundo as mesmas fontes, João Rendeiro, apesar de ter optado por pagar o valor do seu próprio bolso, continua a considerar que é ao BPP que cabe pagar as dívidas, porque o acordo que tinha com o banco previa uma remuneração líquida.
Em Junho, em declarações à RTP, Rendeiro tinha admitido a possibilidade de vir a ser constituído arguido na sequência, afirmou, "de problemas de planeamento fiscal ligados às minhas remunerações".
A 23 de Julho o ex-presidente do BPP passou a ser o quinto arguido no âmbito do inquérito ao chamado "caso BPP", com as autoridades a aplicar-lhe como medida de coação o termo de identidade e residência.
Em causa estão suspeitas dos crimes de falsificação de documentos, burla qualificada, fraude fiscal e branqueamento de capitais.
Em Junho, a Procuradoria-Geral da República confirmou o congelamento das contas de João Rendeiro, de Paulo Guichard e de Salvador Fezas Viltal - administradores do BPP - e afirmando, em comunicado, que "foram já adoptadas as medidas consideradas, nesta fase, adequadas e proporcionais a garantir a integridade patrimonial e a prevenir potenciais dissipações de património pelos presumíveis autores dos ilícitos criminais em investigação".
Rendeiro, o maior accionista e fundador do banco BPP, renunciou ao cargo a 28 Novembro de 2008, 15 dias após a agência de notação financeira Moody's ter revisto em baixa o 'rating' da instituição.
RBV
Lusa
O pagamento das dívidas fiscais refere-se à tributação sobre os rendimentos que João Rendeiro recebia enquanto presidia ao BPP, segundo fontes ligadas ao processo.
Segundo as mesmas fontes, João Rendeiro, apesar de ter optado por pagar o valor do seu próprio bolso, continua a considerar que é ao BPP que cabe pagar as dívidas, porque o acordo que tinha com o banco previa uma remuneração líquida.
Em Junho, em declarações à RTP, Rendeiro tinha admitido a possibilidade de vir a ser constituído arguido na sequência, afirmou, "de problemas de planeamento fiscal ligados às minhas remunerações".
A 23 de Julho o ex-presidente do BPP passou a ser o quinto arguido no âmbito do inquérito ao chamado "caso BPP", com as autoridades a aplicar-lhe como medida de coação o termo de identidade e residência.
Em causa estão suspeitas dos crimes de falsificação de documentos, burla qualificada, fraude fiscal e branqueamento de capitais.
Em Junho, a Procuradoria-Geral da República confirmou o congelamento das contas de João Rendeiro, de Paulo Guichard e de Salvador Fezas Viltal - administradores do BPP - e afirmando, em comunicado, que "foram já adoptadas as medidas consideradas, nesta fase, adequadas e proporcionais a garantir a integridade patrimonial e a prevenir potenciais dissipações de património pelos presumíveis autores dos ilícitos criminais em investigação".
Rendeiro, o maior accionista e fundador do banco BPP, renunciou ao cargo a 28 Novembro de 2008, 15 dias após a agência de notação financeira Moody's ter revisto em baixa o 'rating' da instituição.
RBV
Lusa