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Terroristas ainda estão em Maiorca

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GF Ouro
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As autoridades espanholas pensam que os autores do atentado que na quinta--feira matou dois guardas civis em Palmanova, Maiorca, ainda estão na ilha. Os controlos no aeroporto e nos portos de Maiorca foram, por isso, intensificados. Paralelamente, foram divulgadas as fotografias e nomes de seis etarras presumivelmente envolvidos no ataque, alguns dos quais cruzaram a fronteira de França com Espanha nas últimas semanas.

'Pensamos que podem estar refugiados num apartamento, à espera do arrefecimento da situação', afirmou Ramon Socías, delegado do governo das ilhas Baleares.

Os investigadores presumem que a ‘bomba-lapa’ que vitimou Carlos de Tejada, de 28 anos, e Diego Lezaum, de 27, tenha sido accionada à distância. A hipótese é reforçada por relatos de testemunhas, segundo as quais um Volkswagen escuro fugiu a toda a velocidade do local do atentado pouco após a explosão.

O Ministério do Interior divulgou, entretanto, as fotos dos etarras Itziar Moreno, Iratxe de Barrón, Alberto Beraza, Joanes Mendiola, Iván Jáuregui Ortigosa e Oroitz Gurruchaga. Este era o único a integrar até agora a lista dos mais procurados. As autoridades não revelaram quais os dois suspeitos escondidos em Maiorca.

Em reacção ao atentado, mais de seis mil maiorquinos saíram ontem à rua para gritar ‘basta de barbárie!’ e condenar este atentado.

No momento em que eram recordados os guardas falecidos ouviu-se um espontâneo ‘viva a Guardia Civil!’.

PORMENORES

CAVACO REPUDIA ATAQUE

O Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, repudiou 'com veemência' os 'trágicos atentados' e manifestou 'profundo pesar' ao povo espanhol.

JUNTO À CASA DO REI

O atentado de Maiorca teve lugar a apenas sete quilómetros da residência de férias do rei Juan Carlos, ausente na ocasião. Na casa estavam, no entanto, as infantas Elena e Cristina e os príncipes das Astúrias, Felipe e Letizia.

PRÍNCIPES NOS FUNERAIS

Os príncipes das Astúrias, Felipe e Letizia Ortiz, presidiram ontem, na Catedral de Palma, ao funeral – rodeado por apertadas medidas de segurança – dos guardas civis mortos no atentado de Maiorca.

CONDECORAÇÃO

O primeiro-ministro José Rodríguez Zapatero e o líder da oposição, Mariano Rajoy, acompanharam os funerais. Pela manhã, Zapatero condecorou com a Cruz de Ouro os guardas assassinados.

TERROR DA ETA FAZ 50 ANOS

Fundada em 1959 como grupo de resistência à ditadura franquista, a ETA rapidamente revelou o seu verdadeiro rosto. Após o processo democratizador encetado em 1977, manteve-se fiel à luta armada, deixando claro que é um grupo terrorista empenhado na conquista da independência do País Basco pela violência. Após o primeiro atentado, em 1961, as armas só se calaram episodicamente. Escondidas sob a fachada da negociação, as tréguas serviram para a reorganização do grupo e a preparação de novos atentados.

A base ideológica da ETA é intrinsecamente xenófoba, embora o grupo se reclame próximo do comunismo. Para celebrar os seus 50 anos, matou de novo, em Maiorca, um dia depois de falhar um banho de sangue em Burgos.

CM
 

Amorte

GF Ouro
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Mai 27, 2007
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1600 agentes na caça aos autores do atentado da ETA em Maiorca

Os autores do atentado atribuído à ETA, em que morreram na quinta-feira dois guardas-civis nas Baleares, poderão ter fugido da ilha de Maiorca antes da explosão, segundo órgãos de informação espanhóis.

Os jornais El Pais e ABC, referindo-se à bomba, que foi colocada sob o automóvel dos dois militares, tal como uma outra neutralizada num outro veículo da Guarda Civil, estava munida de um sistema de explosão com retardamento e de um detector de movimentos.

Os engenhos estavam programados para explodir com o arranque dos veículos, mas apenas uma vez terminado o prazo fixado para a explosão, ao início da tarde, de acordo com estes jornais que citam fontes próximas da investigação.

Isso explicaria que o veículo destruído no atentado tenha podido circular durante várias horas na quinta-feira de manhã sem a bomba ser activada.

A caça aos autores do atentado prossegue na ilha turística das Baleares, onde os reis de Espanha, Juan Carlos e Sofia, tinham previsto iniciar hoje as férias de verão.

De acordo com os meios de comunicação social, 1600 agentes continuam a fazer buscas na ilha e a controlar passageiros no aeroporto e nos portos. Estão também a investigar hotéis susceptíveis de alojar ou ter alojado o comando da organização armada basca.

O governador das Baleares tinha considerado na quinta-feira que os autores do atentado poderiam encontrar-se ainda na ilha.

Na quarta-feira, uma potente explosão em Burgos (oeste) causou 66 feridos, num ataque também atribuído à ETA, que quinta-feira cumpriu o 50º aniversário da sua fundação. A organização é tida como responsável de 828 mortes.

Classificado organização terrorista pela União Europeia (UE) e pelos Estados Unidos, o grupo armado reivindica a independência para o País Basco.
JN
 

enigmafox

GF Prata
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pena nao irem ai a portugal limpar aqueles corruptos que o nosso tambem corrupto sistema judicial absolve.
 

Amorte

GF Ouro
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Testemunha identifica um dos suspeito divulgados pela Polícia

Uma testemunha presencial do atentado que matou dois militares nas Baleares, Espanha, reconheceu a cara de uma mulher quando lhe foi mostrada uma séria de fotografias de terroristas bascos.

Segundo a testemunha, uma das mulheres que via nas fotos rondava o local do atentado com uma atitude suspeita, minutos antes da explosão do carro.

A testemunha garantiu que foi numa ida aos correios que se cruzou com aquela que pode ser Itziar Moreno, membro da ETA. O carro acabou por explodir minutos depois da testemunha abandonar o local.

Neste momento, as Forças de Segurança do Estado pediram aos cidadãos para ajudarem a capturar seis terroristas da ETA - entre eles, Itziar Moreno - cujas fotografias distribuiu. As fotos mostram os rostos de Iratxe Yáñez Ortiz de Barrón, Alberto Machain Beraza, Joanes Larretxea Mendiola, Iván Saez de Jáuregui Ortigosa e Oroitz Gurruchaga Gogorza.

As operações de busca continuam. As gasolineiras, as estações de transportes, os aeroportos estão a ser completamente vigiados.

O atentado aconteceu na passada quinta-feira e matou dois militares. Os jornais El Pais e ABC explicaram que a bomba que foi colocada sob o automóvel dos dois militares, tal como outra neutralizada num outro veículo da Guarda Civil, estava munida de um sistema de explosão com retardamento e de um detector de movimentos.

Isso explicaria que o veículo destruído no atentado tenha podido circular durante várias horas na quinta-feira de manhã sem a bomba ser activada.

A ETA, que na passada quinta-feira cumpriu o 50º aniversário da sua fundação, é tida como a responsável por 828 mortes. O grupo reivindica a independência para o País Basco.

JN
 
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