Voar pelo Mundo fora sem contribuir para o aquecimento global ou para a poluição pode ser uma questão de meses. O projecto Solar Impulse HB-SIA, que tem como objectivo mostrar que a energia solar poderá substituir a gasolina dos aviões, ajudando a proteger o Planeta, foi agora apresentado pelo seu principal impulsionador, Bertrand Piccard.
O psiquiatra é neto do explorador que alcançou a máxima profundidade oceânica do Mundo em 1960 e que ficou famoso depois de ter realizado uma volta ao Mundo em balão sem escalas, em 1999.
O Solar Impulse é de origem suíça e pesa 1500 quilos. O comprimento de asas é de 61 metros, comparável ao Airbus A340. Em seis anos de construção e simulações já se gastaram 46 milhões de euros.
Piccard e a sua equipa não acreditam que a energia solar possa vir a ser usada para o transporte aéreo de passageiros. Um pequeno cálculo diz tudo: com os 200 metros quadrados de células fotovoltaicas sobre as asas e uma eficiência de 12% de todo o sistema, os quatro motores do Solar Impulse atingem uma potência média de apenas de oito cavalos ou seis quilowatts. Mesmo com uma eficiência de 100% é impossível fazer um Jumbo descolar.
Agora, é preciso comprovar que o HB--SIA, de facto, é capaz de voar e que as asas cobertas de células solares (12 mil) resistem às vibrações e às forças dos ventos durante o voo. E como o avião gigante só poderá atingir velocidades entre os 35 e os 70 km/h, também a habilidade do piloto será submetida a uma dura prova.
Se o HB-SIA cumprir o que Piccard e a sua equipa de 70 engenheiros esperam, em 2012 será construído o HB-SIB, que então, de facto, tentará dar a volta ao Mundo.
Piccard está convicto de que o seu projecto será também uma vitrine para as tecnologias do futuro.
CURIOSIDADES
46 MILHÕES DE EUROS
Seis anos de trabalho e 46 milhões de euros foram investidos no projecto Solar Impulse até agora.
LEVE QUANTO BASTE
O seu peso é de apenas 1500 quilos, dos quais um quarto pertence às baterias de lítio. De resto, foram usados novos materiais superleves.
MESMO SEM SOL
Este primeiro protótipo tem por objectivo demonstrar que é possível realizar um voo de 36 horas, abrangendo dia e noite.
VOOS ANTERIORES
Em 1981, o Canal da Mancha foi sobrevoado com energia solar e, em 2005, ocorreu o primeiro voo nocturno – ainda não tripulado – com energia solar armazenada em baterias.
CM
O psiquiatra é neto do explorador que alcançou a máxima profundidade oceânica do Mundo em 1960 e que ficou famoso depois de ter realizado uma volta ao Mundo em balão sem escalas, em 1999.
O Solar Impulse é de origem suíça e pesa 1500 quilos. O comprimento de asas é de 61 metros, comparável ao Airbus A340. Em seis anos de construção e simulações já se gastaram 46 milhões de euros.
Piccard e a sua equipa não acreditam que a energia solar possa vir a ser usada para o transporte aéreo de passageiros. Um pequeno cálculo diz tudo: com os 200 metros quadrados de células fotovoltaicas sobre as asas e uma eficiência de 12% de todo o sistema, os quatro motores do Solar Impulse atingem uma potência média de apenas de oito cavalos ou seis quilowatts. Mesmo com uma eficiência de 100% é impossível fazer um Jumbo descolar.
Agora, é preciso comprovar que o HB--SIA, de facto, é capaz de voar e que as asas cobertas de células solares (12 mil) resistem às vibrações e às forças dos ventos durante o voo. E como o avião gigante só poderá atingir velocidades entre os 35 e os 70 km/h, também a habilidade do piloto será submetida a uma dura prova.
Se o HB-SIA cumprir o que Piccard e a sua equipa de 70 engenheiros esperam, em 2012 será construído o HB-SIB, que então, de facto, tentará dar a volta ao Mundo.
Piccard está convicto de que o seu projecto será também uma vitrine para as tecnologias do futuro.
CURIOSIDADES
46 MILHÕES DE EUROS
Seis anos de trabalho e 46 milhões de euros foram investidos no projecto Solar Impulse até agora.
LEVE QUANTO BASTE
O seu peso é de apenas 1500 quilos, dos quais um quarto pertence às baterias de lítio. De resto, foram usados novos materiais superleves.
MESMO SEM SOL
Este primeiro protótipo tem por objectivo demonstrar que é possível realizar um voo de 36 horas, abrangendo dia e noite.
VOOS ANTERIORES
Em 1981, o Canal da Mancha foi sobrevoado com energia solar e, em 2005, ocorreu o primeiro voo nocturno – ainda não tripulado – com energia solar armazenada em baterias.
CM