Feirante voltava a casa, após a feira de Custóias, quandofoi obrigado a parar a tiro e agredido por grupo armado
Um ourives que regressava a casa, após a feira de Custóias, Matosinhos, foi agredido e assaltado. Ficou sem três malas cheias de ouro e relógios. O jipe ficou crivado de balas e os gatunos fugiram. "É uma sorte estar vivo. Vi a morte à minha frente", disse.
Foi um golpe de profissionais do crime o sucedido, ontem, cerca das 20 horas, junto à ponte de Moreira da Maia. Por esta altura, Cardoso Santos estava quase a chegar a casa, no seu jipe, com a sua loja móvel atrelada, depois de um dia passado, como de costume, na feira de Custóias, quando um gangue armado saiu de uma carrinha Toyota Hyace e o cercou. Acto contínuo, os assaltantes dispararam vários tiros com caçadeiras de canos serrados, obrigando o comerciante a sair do jipe e a deitar-se no chão.
"Foi horrível. Senti a morte a passar à minha frente. Durante algum tempo, tive uma arma apontada à minha cabeça. Só por sorte estou aqui. Quando os ladrões viram mais gente na rua, foram à mala do jipe, tiraram as três malas que trazia com ouros e fugiram", contou, ao JN, momentos depois do assalto. Visivelmente transtornado, Cardoso Santos não soube quantificar o produto dos roubo, mas estima que tenham sido "milhares de euros". "Só sei que trazia três malas. Duas levavam peças em ouro, voltas e gargantilhas e a terceira estava cheia de relógios de homem e senhora. Felizmente estou vivo", suspirou.
Mal o "estrondo" aconteceu, alguns moradores da zona foram ver o que se passava, e só por sorte, também não foram atingidos. "Foi impressionante a quantidade de fogo disparado. Um dos assaltantes ainda apontou a arma para mim. Só tive tempo de saltar um muro e fugir para um campo de milho", contou, ao JN, Carlos Azevedo, uma das primeiras testemunhas do assalto.
Bruno Neto, um amigo que o acompanhou durante a "cena de faroeste", ainda teve tempo de "ver a cara" a um dos assaltantes, mas o medo de ser atingido pelas balas levou-o a procurar refúgio nas redondezas. "Vi o condutor do jipe deitado no chão e a ser agredido. Foi obra de profissionais do crime", contou.
Consumado o roubo, os assaltantes fugiram com as malas, precipitadamente, para uma rua sem saída para automóveis mas que permite o acesso a pé à Via Norte, junto às instalações da Sonae. "Foi tudo bem organizado, já que depois de terem abandonado a viatura que usaram para atacar o comerciante tinham outro carro à espera na Via Norte. Quem fez o assalto estudou bem os passos do comerciante", relata outra testemunha.
Segundo apurou o JN, um condutor, de 28 anos, residente no Porto que seguia no sentido contrário, acabou por ser alvejado pelos assaltantes e teve de ser transportado para o Hospital de Pedro Hispano, Matosinhos, com ferimentos ligeiros. Após ter sido dado o alarme, esteve no local a GNR (que vedou ao trânsito o local) e vários elementos da Polícia Judiciária (PJ) que analisaram todo o local do crime, incluindo a carrinha Toyota abandonada pelos
JN
Um ourives que regressava a casa, após a feira de Custóias, Matosinhos, foi agredido e assaltado. Ficou sem três malas cheias de ouro e relógios. O jipe ficou crivado de balas e os gatunos fugiram. "É uma sorte estar vivo. Vi a morte à minha frente", disse.
Foi um golpe de profissionais do crime o sucedido, ontem, cerca das 20 horas, junto à ponte de Moreira da Maia. Por esta altura, Cardoso Santos estava quase a chegar a casa, no seu jipe, com a sua loja móvel atrelada, depois de um dia passado, como de costume, na feira de Custóias, quando um gangue armado saiu de uma carrinha Toyota Hyace e o cercou. Acto contínuo, os assaltantes dispararam vários tiros com caçadeiras de canos serrados, obrigando o comerciante a sair do jipe e a deitar-se no chão.
"Foi horrível. Senti a morte a passar à minha frente. Durante algum tempo, tive uma arma apontada à minha cabeça. Só por sorte estou aqui. Quando os ladrões viram mais gente na rua, foram à mala do jipe, tiraram as três malas que trazia com ouros e fugiram", contou, ao JN, momentos depois do assalto. Visivelmente transtornado, Cardoso Santos não soube quantificar o produto dos roubo, mas estima que tenham sido "milhares de euros". "Só sei que trazia três malas. Duas levavam peças em ouro, voltas e gargantilhas e a terceira estava cheia de relógios de homem e senhora. Felizmente estou vivo", suspirou.
Mal o "estrondo" aconteceu, alguns moradores da zona foram ver o que se passava, e só por sorte, também não foram atingidos. "Foi impressionante a quantidade de fogo disparado. Um dos assaltantes ainda apontou a arma para mim. Só tive tempo de saltar um muro e fugir para um campo de milho", contou, ao JN, Carlos Azevedo, uma das primeiras testemunhas do assalto.
Bruno Neto, um amigo que o acompanhou durante a "cena de faroeste", ainda teve tempo de "ver a cara" a um dos assaltantes, mas o medo de ser atingido pelas balas levou-o a procurar refúgio nas redondezas. "Vi o condutor do jipe deitado no chão e a ser agredido. Foi obra de profissionais do crime", contou.
Consumado o roubo, os assaltantes fugiram com as malas, precipitadamente, para uma rua sem saída para automóveis mas que permite o acesso a pé à Via Norte, junto às instalações da Sonae. "Foi tudo bem organizado, já que depois de terem abandonado a viatura que usaram para atacar o comerciante tinham outro carro à espera na Via Norte. Quem fez o assalto estudou bem os passos do comerciante", relata outra testemunha.
Segundo apurou o JN, um condutor, de 28 anos, residente no Porto que seguia no sentido contrário, acabou por ser alvejado pelos assaltantes e teve de ser transportado para o Hospital de Pedro Hispano, Matosinhos, com ferimentos ligeiros. Após ter sido dado o alarme, esteve no local a GNR (que vedou ao trânsito o local) e vários elementos da Polícia Judiciária (PJ) que analisaram todo o local do crime, incluindo a carrinha Toyota abandonada pelos
JN