Cerca de metade dos quadros médios está insatisfeita na empresa onde trabalha e admite mudar numa altura mais favorável
Os empresários devem estar atentos à gestão das motivações dos funcionários para não perderem os melhores quadros médios na altura da recuperação económica, alertou ontem a senior manager da Accenture, Cristina Gonçalves.
Segundo um estudo ontem divulgado pela consultora, cerca de metade dos quadros médios em Portugal está "pouco" satisfeita na empresa onde trabalha, sobretudo devido à falta de perspectivas, e admite mudar numa altura mais favorável da economia.
Para Cristina Gonçalves, os resultados deste estudo alertam para duas "preocupações" do ponto de vista empresarial.
"Por um lado, a motivação está baixa, o que levanta a questão: a motivação não está a fazer baixar os índices de desempenho destas pessoas? Por outro lado, perguntamos: o que é que vai acontecer quando a economia retomar? Estas pessoas vão sair?", questionou.
Para Cristina Gonçalves, neste momento, a preocupação dos empresários deve ser como gerir proactivamente estes sentimentos dos seus quadros, para que "não se percam os melhores no momento da abertura da economia".
"As empresas não podem deixar de ter a tónica no desempenho, numa perspectiva de optimização de eficiências e de racionalização de custos para, numa óptica mais até de curto prazo, garantir a sobrevivência", disse.
No entanto, acrescentou, "é preciso também ter a tónica na sustentabilidade, porque se só se pensa em medidas de curto prazo, podem estar a tomar-se decisões precipitadas, nomeadamente de despedimento, ou decisões que não tenham fundamentação de longo prazo, o que obviamente condena o futuro das empresas".
Para Cristina Gonçalves, é preciso ainda dar sinais de que a empresa aposta na diferenciação dos seus executivos, com base no seu desempenho e no seu potencial e que para esses ela vai ter um tratamento especial.
DN
Os empresários devem estar atentos à gestão das motivações dos funcionários para não perderem os melhores quadros médios na altura da recuperação económica, alertou ontem a senior manager da Accenture, Cristina Gonçalves.
Segundo um estudo ontem divulgado pela consultora, cerca de metade dos quadros médios em Portugal está "pouco" satisfeita na empresa onde trabalha, sobretudo devido à falta de perspectivas, e admite mudar numa altura mais favorável da economia.
Para Cristina Gonçalves, os resultados deste estudo alertam para duas "preocupações" do ponto de vista empresarial.
"Por um lado, a motivação está baixa, o que levanta a questão: a motivação não está a fazer baixar os índices de desempenho destas pessoas? Por outro lado, perguntamos: o que é que vai acontecer quando a economia retomar? Estas pessoas vão sair?", questionou.
Para Cristina Gonçalves, neste momento, a preocupação dos empresários deve ser como gerir proactivamente estes sentimentos dos seus quadros, para que "não se percam os melhores no momento da abertura da economia".
"As empresas não podem deixar de ter a tónica no desempenho, numa perspectiva de optimização de eficiências e de racionalização de custos para, numa óptica mais até de curto prazo, garantir a sobrevivência", disse.
No entanto, acrescentou, "é preciso também ter a tónica na sustentabilidade, porque se só se pensa em medidas de curto prazo, podem estar a tomar-se decisões precipitadas, nomeadamente de despedimento, ou decisões que não tenham fundamentação de longo prazo, o que obviamente condena o futuro das empresas".
Para Cristina Gonçalves, é preciso ainda dar sinais de que a empresa aposta na diferenciação dos seus executivos, com base no seu desempenho e no seu potencial e que para esses ela vai ter um tratamento especial.
DN