Os cortejos fúnebres a passo em Portimão são feitos em contramão desde que, há cerca de três meses, foi imposto sentido único nas duas faixas da avenida João de Deus entre o mercado municipal e a avenida V6. A câmara concedeu uma autorização especial, eliminando a possibilidade de multa, mas a situação de risco rodoviário prevalece e obriga os próprios agentes funerários a agir como polícias sinaleiros, retirando dignidade ao acto.
O trajecto entre a Casa Mortuária da Santa Casa da Misericórdia e o mercado municipal, na avenida João de Deus, é quase todo feito em contramão. São cerca de trezentos metros até virar para a avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, por onde o cortejo também entra no separador em contramão até encostar à faixa da direita já com o cemitério à vista. Durante esse trajecto, agentes funerários vão à frente do cortejo, pedindo aos automobilistas que encostem. Seguir os sentidos legais implicaria o dobro do trajecto a passo lento.
Há, em média, pelo menos um cortejo por dia. "Além de agentes funerários também somos sinaleiros", diz Augusto Ferreira, da Agência Funerária Barlavento, que há cerca de mês e meio fez uma exposição à câmara municipal. Esta semana foi colocado um painel adicional num sinal de sentido obrigatório: "Excepto funerais".
A autorização especial elimina o risco de contra-ordenação. "Mantém-se o risco para o próprio cortejo. É um problema delicado e de difícil solução", diz o comissário Carlos Pinto, comandante da Divisão da PSP de Portimão.
"Quando foi feito de raiz devia ter sido pensado", comenta Flávio Matias, da Agência Funerária Coelho. "Desde que aquilo foi alterado é uma pouca vergonha", insiste Argentino Rijo, da Agência Funerária Malha. É uma situação "provisória", contrapõe o presidente da Câmara de Portimão. "Penso que há uma alternativa, mas preciso de a discutir com os serviços e depende de uma intervenção urbanística", adiantou Manuel da Luz.
PORMENORES
PROBLEMA DIÁRIO
Há, em média, um funeral por dia, com saída da casa mortuária pelas 10h30 ou 15h30.
IRRITAÇÃO
Agentes funerários já receberam respostas más de automobilistas a quem pedem para encostar.
OUTROS CASOS
Em Quarteira e Alvor também há funerais em contramão.
CEMITÉRIO
Um cemitério novo, no Malheiro, é uma prioridade do PS para o próximo mandato autárquico.
CM
O trajecto entre a Casa Mortuária da Santa Casa da Misericórdia e o mercado municipal, na avenida João de Deus, é quase todo feito em contramão. São cerca de trezentos metros até virar para a avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, por onde o cortejo também entra no separador em contramão até encostar à faixa da direita já com o cemitério à vista. Durante esse trajecto, agentes funerários vão à frente do cortejo, pedindo aos automobilistas que encostem. Seguir os sentidos legais implicaria o dobro do trajecto a passo lento.
Há, em média, pelo menos um cortejo por dia. "Além de agentes funerários também somos sinaleiros", diz Augusto Ferreira, da Agência Funerária Barlavento, que há cerca de mês e meio fez uma exposição à câmara municipal. Esta semana foi colocado um painel adicional num sinal de sentido obrigatório: "Excepto funerais".
A autorização especial elimina o risco de contra-ordenação. "Mantém-se o risco para o próprio cortejo. É um problema delicado e de difícil solução", diz o comissário Carlos Pinto, comandante da Divisão da PSP de Portimão.
"Quando foi feito de raiz devia ter sido pensado", comenta Flávio Matias, da Agência Funerária Coelho. "Desde que aquilo foi alterado é uma pouca vergonha", insiste Argentino Rijo, da Agência Funerária Malha. É uma situação "provisória", contrapõe o presidente da Câmara de Portimão. "Penso que há uma alternativa, mas preciso de a discutir com os serviços e depende de uma intervenção urbanística", adiantou Manuel da Luz.
PORMENORES
PROBLEMA DIÁRIO
Há, em média, um funeral por dia, com saída da casa mortuária pelas 10h30 ou 15h30.
IRRITAÇÃO
Agentes funerários já receberam respostas más de automobilistas a quem pedem para encostar.
OUTROS CASOS
Em Quarteira e Alvor também há funerais em contramão.
CEMITÉRIO
Um cemitério novo, no Malheiro, é uma prioridade do PS para o próximo mandato autárquico.
CM