A al-Qaeda terá conseguido infiltrar os serviços secretos britânicos após os atentados de Londres, em 2005, aproveitando-se do recrutamento precipitado de novos agentes levado a cabo na altura pelo MI5 para alargar os seus quadros.
O alerta foi ontem dado pelo deputado trabalhista Patrick Mercer, presidente da subcomissão de contraterrorismo da Câmara dos Comuns, que diz ter sido informado de que pelo menos seis radicais islâmicos conseguiram ser aceites no processo de selecção de novos agentes levado a cabo pelo MI5 após os ataques de 7 de Julho de 2005. Os seis suspeitos foram entretanto identificados e expulsos daquela força, mas Mercer receia que outros terroristas continuem a trabalhar para o MI5. "Aquilo que me preocupa é a possibilidade de nem todos terem sido identificados", afirmou o deputado ao ‘The Daily Telegraph’.
Dos seis radicais que conseguiram entrar no processo de selecção, pelo menos dois tinham passado por campos de treino de terroristas no Paquistão. Mercer, que já pediu explicações ao secretário do Interior por esta "falha de segurança", adiantou ainda que quatro foram expulsos do MI5 na fase inicial do processo de selecção, mas outros dois "conseguiram avançar no sistema".
CM
O alerta foi ontem dado pelo deputado trabalhista Patrick Mercer, presidente da subcomissão de contraterrorismo da Câmara dos Comuns, que diz ter sido informado de que pelo menos seis radicais islâmicos conseguiram ser aceites no processo de selecção de novos agentes levado a cabo pelo MI5 após os ataques de 7 de Julho de 2005. Os seis suspeitos foram entretanto identificados e expulsos daquela força, mas Mercer receia que outros terroristas continuem a trabalhar para o MI5. "Aquilo que me preocupa é a possibilidade de nem todos terem sido identificados", afirmou o deputado ao ‘The Daily Telegraph’.
Dos seis radicais que conseguiram entrar no processo de selecção, pelo menos dois tinham passado por campos de treino de terroristas no Paquistão. Mercer, que já pediu explicações ao secretário do Interior por esta "falha de segurança", adiantou ainda que quatro foram expulsos do MI5 na fase inicial do processo de selecção, mas outros dois "conseguiram avançar no sistema".
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