Já passava da meia noite quando se apagaram as luzes para o concerto mais aguradado do festival. O palco encheu-se de fumo e a voz de Reznor encheu o ar com «Somewhat Damaged». Ao som de gritos e palmas, todo de negro, lá surgiu Reznor e levou a multidão ao delírio. Não havia espaço livre no auditório.
Com o início poderoso e demolidor, seguiram-se «Terrible Lie», «Sin» e a destrutiva «March of the Pigs», que motivaram vários moshs frenéticos frente ao palco. Punhos cotovelos e pernas erguiam-se no ar, colisões fortes de carne e osso. O pó que se levantava no ar sufocava, cegava e colava-se aos corpos suados que vibravam ao som da marcha industrial.
Depois deste início caõtico e violento, alcamou e o embalo de «Piggy» caiu muito bem, Trent como sempre desdobra-se entre sintetizadores, guitarra, piano e microfone, sempre com convicção.
Seguriam-se instrumentais «The Frail» e «La Mer» que ajudaram a recuperar o fôlego, «The Hand That Feeds» e «Head Like a Hole» levaram o público ao êxtase completo. Um concerto intenso, onde nada falhou, Trent Reznor demonstrou bem que é um monstro em cima do palco.
O momento mais emocionante da noite foi precisamente ao som da última música «Hurt», os flashes e os isqueiros ergueram-se na escuridão e a plateia cantou em coro cada verso. Até se viram álgumas lágrimas marotas a escorrer nas faces dos «metaleiros».
Meia hora depois de terminado o concerto, foi preciso os seguranças avisarem as pessoas que tinham que ir andando, tal era a quantidade de corpos que permanecia no anfiteatro a absorver o grande espectáculo a que tinham acabado de assistir. Vai ficar na memória.
Só nesta sexta feira foram registadas 23 mil entradas de bilhete único. A média de entradas nos restantes dias rondou as 20 mil pessoas.
Com o início poderoso e demolidor, seguiram-se «Terrible Lie», «Sin» e a destrutiva «March of the Pigs», que motivaram vários moshs frenéticos frente ao palco. Punhos cotovelos e pernas erguiam-se no ar, colisões fortes de carne e osso. O pó que se levantava no ar sufocava, cegava e colava-se aos corpos suados que vibravam ao som da marcha industrial.
Depois deste início caõtico e violento, alcamou e o embalo de «Piggy» caiu muito bem, Trent como sempre desdobra-se entre sintetizadores, guitarra, piano e microfone, sempre com convicção.
Seguriam-se instrumentais «The Frail» e «La Mer» que ajudaram a recuperar o fôlego, «The Hand That Feeds» e «Head Like a Hole» levaram o público ao êxtase completo. Um concerto intenso, onde nada falhou, Trent Reznor demonstrou bem que é um monstro em cima do palco.
O momento mais emocionante da noite foi precisamente ao som da última música «Hurt», os flashes e os isqueiros ergueram-se na escuridão e a plateia cantou em coro cada verso. Até se viram álgumas lágrimas marotas a escorrer nas faces dos «metaleiros».
Meia hora depois de terminado o concerto, foi preciso os seguranças avisarem as pessoas que tinham que ir andando, tal era a quantidade de corpos que permanecia no anfiteatro a absorver o grande espectáculo a que tinham acabado de assistir. Vai ficar na memória.
Só nesta sexta feira foram registadas 23 mil entradas de bilhete único. A média de entradas nos restantes dias rondou as 20 mil pessoas.