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Gerente do Totta acusado de burla

maioritelia

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Um antigo gerente da agência do Banco Santander Totta em Santo Tirso está a ser acusado de ter praticado burlas no valor de 248 mil euros, noticia o “Jornal de Notícias
 

Amorte

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Gerente do Totta acusado de burlas de 248 mil euros

Um ex-gerente do Banco Santander Totta, em Santo Tirso, dois empresários e um economista são acusados pelo Ministério Público de lesar a instituição bancária em 248 mil euros, através da concessão de falsos créditos.

Prejudicadas foram, pelo menos, oito pessoas que, em 2002, e sem o saber, figuraram como beneficiárias de avultados montantes de crédito concedidos através de letras bancárias e livranças.

As vítimas só se aperceberam da trama em que estavam envolvidas quando foram notificadas de penhoras sobre casas e depósitos bancários por parte de tribunais, na sequência de processos de execução de dívidas instaurados pelo "Santander Totta". Detectaram, então, que alguém terá falsificado as suas assinaturas e usado moradas fictícias, quer para a abertura de contas, quer mesmo para o levantamento e transferência de dinheiros.

A Polícia Judiciária (PJ) do Porto reuniu elementos que apontam para a concessão irregular de crédito no valor global de 1,350 milhões de euros na agência de Santo Tirso, através do então director. Porém, o DIAP do Ministério Público (MP) do Porto entendeu só haver indícios concretos quanto a créditos no montante de 248 mil euros. Por essa razão, os quatro indivíduos estão acusados de cinco crimes de burla qualificada e cinco de falsificação de documentos.

O esquema terá sido montado e praticado por um grupo de amigos constituído por um construtor civil da Póvoa de Varzim, o filho deste, um economista e o responsável daquela agência em Santo Tirso.

Segundo a acusação, o principal beneficiário do dinheiro seriam duas firmas do empresário da Póvoa que, naquela altura, não tinham crédito na banca. As empresas eram a "Verdeuro Lda.", e a "Alumiluso Lda.". Os documentos das pessoas que, à sua revelia, surgiram como requerentes de empréstimos terão sido subtraídos de um escritório de contabilidade de Guimarães, no qual o economista tinha um gabinete.

A PJ apurou, ainda, que este indivíduo tinha ainda um escritório especializado em intermediação de créditos a pessoas com dificuldades, na Avenida da República, em Gaia, e que haverá casos de toxicodependentes que também arranjaram documentos.

Posteriormente, já com documentos de identidade e fiscais na mão, foram abertas contas naquela instituição com supostas assinaturas falsas. Tudo isto em conluio com o gerente. Até as moradas fornecidas eram fictícias e correspondiam a endereços controlados pelos mentores do esquema.

O passo seguinte era a concessão de crédito através de letras bancárias e livranças. Todas elas até 25 mil euros, o limite que poderia ser aprovado pelo director da agência, sem ter de solicitar autorização a superiores.

Acontece que essas verbas nunca foram parar aos bolsos dos titulares formais das contas. E a maior parte dos montantes acabaram em contas das empresas do construtor civil, do próprio gerente do Totta ou do economista. Há documentos que atestam transferências bancárias. Existem, também, relatos de levantamentos, ao balcão, em "dinheiro vivo".

Perante o avolumar de situações envolvendo aquela agência bancária, o MP decidiu então reunir as queixas num só processo. Todos os arguidos estão em liberdade.

JN
 
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