Dezenas de milhar de filipinos acompanharam o cortejo fúnebre de Corazon Aquino, percorrendo a mesma rua da capital onde há 23 anos a ex-presidente liderou a revolta popular que ajudou a derrubar o ditador Ferdinand Marcos.
foto DENNIS M. SABANGAN/EPA
Milhares acompanham cortejo fúnebre em Manila
Uma multidão paralisou o trânsito, ocupando durante toda a manhã vários quilómetros de uma artéria da cidade, para acompanhar o caixão de "Cory", até à catedral de Manila.
O corpo de Aquino permanecerá em câmara ardente até quarta-feira, dia do funeral, declarado feriado nesta semana de luto oficial pela morte da ex-presidente.
Envergando o amarelo, a mesma cor que em 1986 identificava os opositores do regime, os apoiantes de Aquino reviveram momentos históricos entoando canções anti-Marcos.
A antiga presidente das Filipinas, Corazon Aquino, que liderou a revolta popular contra a ditadura de Ferdinand Marcos e resistiu a sete tentativas de golpe de estado, morreu às 03:18h de sábado (19:18h de sexta-feira em Lisboa), aos 76 anos, na sequência de uma falência cardio-respiratória.
A ascenção de Corazon começou em 1983 quando o marido, líder oposicionista Benigno "Ninoy" Aquino Jr., foi assassinado no aeroporto internacional de Manila, ao regressar do exílio.
Corazon Aquino conduziu então uma revolta que inspirou protestos não violentos em todo o mundo e que pôs fim, em 1986, ao regime repressivo de 20 anos de Ferdinand Marcos.
A 25 de Fevereiro de 1986, Corazón Aquino tomou posse como presidente das Filipinas. No dia seguinte, Ferdinand Marcos fugia com a família para os Estados Unidos.
JN
foto DENNIS M. SABANGAN/EPA
Milhares acompanham cortejo fúnebre em Manila
Uma multidão paralisou o trânsito, ocupando durante toda a manhã vários quilómetros de uma artéria da cidade, para acompanhar o caixão de "Cory", até à catedral de Manila.
O corpo de Aquino permanecerá em câmara ardente até quarta-feira, dia do funeral, declarado feriado nesta semana de luto oficial pela morte da ex-presidente.
Envergando o amarelo, a mesma cor que em 1986 identificava os opositores do regime, os apoiantes de Aquino reviveram momentos históricos entoando canções anti-Marcos.
A antiga presidente das Filipinas, Corazon Aquino, que liderou a revolta popular contra a ditadura de Ferdinand Marcos e resistiu a sete tentativas de golpe de estado, morreu às 03:18h de sábado (19:18h de sexta-feira em Lisboa), aos 76 anos, na sequência de uma falência cardio-respiratória.
A ascenção de Corazon começou em 1983 quando o marido, líder oposicionista Benigno "Ninoy" Aquino Jr., foi assassinado no aeroporto internacional de Manila, ao regressar do exílio.
Corazon Aquino conduziu então uma revolta que inspirou protestos não violentos em todo o mundo e que pôs fim, em 1986, ao regime repressivo de 20 anos de Ferdinand Marcos.
A 25 de Fevereiro de 1986, Corazón Aquino tomou posse como presidente das Filipinas. No dia seguinte, Ferdinand Marcos fugia com a família para os Estados Unidos.
JN