Os filhos e as amantes de padres poderão ter direitos reconhecidos pela Santa Sé, como o poder de usar o apelido ou até aceder à herança do pai. Segundo o jornal italiano ‘La Stampa’, que cita uma fonte do Vaticano, estas são medidas encontradas para combater o aumento de casos de sacerdotes que vivem como cônjuges sem serem casados e que têm filhos. O Vaticano, de acordo com a fonte citada pelo jornal italiano, entende que "a mulher e os filhos não sejam excluídos da herança e que possam utilizar o apelido do pai-padre", enquanto este mantém o exercício das suas funções.
Um dos receios da Santa Sé é que "o reconhecimento da paternidade, através de exames de ADN, provoque uma avalancha de processos judiciais e consequentes indemnizações tal como aconteceu nos casos de abusos sexuais nos Estados Unidos".
Esta iniciativa decorre, conforme explica o jornal ‘La Stampa’, da Congregação do Clero, presidida pelo cardeal brasileiro Claudio Hummes, durante a qual se realizaram várias reuniões para discutir o problema.
Em Junho, porém, o arcebispo Mauro Piacenza, secretário da Congregação para o Clero, disse à Rádio Vaticano que Bento XVI garantiu à sua Congregação "a faculdade de tratar os casos de abandono do estado clerical ‘in poenam’, ou seja, como castigo".
CM
Um dos receios da Santa Sé é que "o reconhecimento da paternidade, através de exames de ADN, provoque uma avalancha de processos judiciais e consequentes indemnizações tal como aconteceu nos casos de abusos sexuais nos Estados Unidos".
Esta iniciativa decorre, conforme explica o jornal ‘La Stampa’, da Congregação do Clero, presidida pelo cardeal brasileiro Claudio Hummes, durante a qual se realizaram várias reuniões para discutir o problema.
Em Junho, porém, o arcebispo Mauro Piacenza, secretário da Congregação para o Clero, disse à Rádio Vaticano que Bento XVI garantiu à sua Congregação "a faculdade de tratar os casos de abandono do estado clerical ‘in poenam’, ou seja, como castigo".
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