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Detidas este ano 237 brasileiras

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O combate ao tráfico de mulheres por parte das autoridades, nomeadamente Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), GNR e Polícia Judiciária, tem conhecido uma intensidade invulgar nos últimos tempos, mas nem por isso se regista uma diminuição significativa da entrada no nosso país de mulheres, provenientes do Brasil e de outros países da América Latina, destinadas à prostituição em Portugal e na região da Galiza.


Ao que o CM apurou, a Região do Minho, com particular destaque para o distrito de Braga, tem funcionado como plataforma giratória deste "negócio" humano. Só nos primeiros seis meses deste ano passaram pela região minhota mais de 800 latino-americanas, 90 por cento brasileiras, com destino às casas de prostituição de todo o Norte de Portugal e de várias regiões de Espanha, com a Galiza na primeira linha. E, no entanto, as rusgas não têm sido poucas. Entre Janeiro e Junho deste ano, o SEF e a GNR realizaram 32 rusgas a casas de alterne, nos distritos de Braga e Viana do Castelo, tendo detido, nessas operações, 246 estrangeiras ilegais, 237 das quais de nacionalidade brasileira. Mais de meia centena destas mulheres foi mesmo extraditada para o Brasil.

As autoridades reconhecem dificuldades no combate a este negócio, já que as mulheres que chegam, sempre com visto de turista, são, na maioria dos casos, mandadas vir por outras que já cá estão há uns anos, com a situação devidamente regularizada, e que lhes dão cobertura.

"Apesar de isto já se processar há mais de duas décadas e de toda a informação que existe, mesmo nos lugares mais longínquos do Brasil, há sempre quem venha com a ideia de que vai encontrar um mar de rosas e ganhar muito dinheiro em pouco tempo, o que, como se sabe, é tudo menos verdade", disse ao CM um responsável do SEF, sublinhando que "muitas passam mais de um ano de escravatura em casas de alterne só a pagar pretensas despesas".

A mesma fonte assegurou que o número de estrangeiras ilegais tem diminuído nos últimos meses.

A FÓRMULA MÁGICA DE ESCAPAR AO CRIME DE LENOCÍNIO

O esquema teve origem num pequeno hotel próximo do aeroporto de Vigo, mas já tem seguidores em várias cidades portuguesas e galegas, nomeadamente Braga, Porto e Pontevedra. E o esquema é simples: O dono de um hotel ou residencial aluga os quartos a mulheres. É fundamental que estejam legais. Para todos os efeitos são clientes da unidade hoteleira. Ora, se elas passam o dia no bar, se levam homens para o quarto, isso é problema delas. É claro que, na prática, o empresário cobra e controla toda a situação. Mas, segundo a lei, nada há a apontar.

PORMENORES

QUINTA DE S. JOSÉ

Este solar, em Palmeira, Braga, foi palco, no domingo, de uma rusga que resultou na detenção de mais de 20 mulheres e três homens. Dos detidos, uma mulher e os três homens estão sujeitos a apresentações.

SEXO TRANSFRONTEIRIÇO

A troca de mulheres entre as casas da noite do Minho e da Galiza é tão frequente que um cliente habitual pode encontrar uma hoje em Braga e amanhã na Corunha. É a livre circulação.

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