Os dois arguidos pelo homicídio de António Ferreira confessaram tudo ao juiz do Tribunal de Santarém, que os ouviu em interrogatório durante perto de sete horas. A mulher da vítima, Alice Grazina, de 42 anos, terá sido a mentora do crime, porque queria terminar o relacionamento com o marido e ficar com a sua reforma. Convenceu o filho, Armindo, de 21 anos, a matar o padrasto com a ajuda de um amigo menor, de 15 anos.
Estão ambos acusados pelo Ministério Público (MP) de homicídio qualificado em co-autoria. Armindo vai ainda responder por um crime de falsificação (por ter colocado chapas de matrícula furtadas no carro da vítima) e outro de condução ilegal.
O menor que colaborou na execução do crime está sob custódia do Tribunal de Família e Menores e deverá ser colocado numa casa de correcção. Alice Grazina recolheu ontem ao Estabelecimento Prisional de Tires, ao passo que o filho está provisoriamente detido na cadeia anexa à PJ, em Lisboa, até ser transferido para outra cadeia.
O crime foi premeditado, segundo confessaram os arguidos com grande frieza e sem mostrar arrependimento. A mulher atraiu António Ferreira à sua casa em Vale Figueira, Santarém, onde era esperado por Armindo e o amigo menor, e a princípio 'só lhe queriam dar uma grande tareia'.
A vítima começou por resistir às agressões dos jovens, mas Armindo golpeou-o mais do que uma vez no tronco, com uma navalha. Como António Ferreira ainda estava vivo, Alice terá ido buscar um pano à cozinha para calar os gritos do homem, asfixiado até à morte, em lenta agonia.
De seguida, os jovens ataram o corpo e enfiaram-no dentro de uma saca. Transportaram o cadáver no carro de António Ferreira até ao eucaliptal em Tremez, Santarém, a 25 quilómetros do local do crime, onde foi descoberto, sem identificação, na sexta-feira à noite.
PORMENORES
PEDIU AJUDA
A mulher confessou que pediu ajuda ao filho. Com a morte do marido teria direito a 60% da reforma de António Ferreira.
FUNERAL HOJE
O funeral de António Ferreira realiza-se hoje, pelas 18h00, no Entroncamento.
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Estão ambos acusados pelo Ministério Público (MP) de homicídio qualificado em co-autoria. Armindo vai ainda responder por um crime de falsificação (por ter colocado chapas de matrícula furtadas no carro da vítima) e outro de condução ilegal.
O menor que colaborou na execução do crime está sob custódia do Tribunal de Família e Menores e deverá ser colocado numa casa de correcção. Alice Grazina recolheu ontem ao Estabelecimento Prisional de Tires, ao passo que o filho está provisoriamente detido na cadeia anexa à PJ, em Lisboa, até ser transferido para outra cadeia.
O crime foi premeditado, segundo confessaram os arguidos com grande frieza e sem mostrar arrependimento. A mulher atraiu António Ferreira à sua casa em Vale Figueira, Santarém, onde era esperado por Armindo e o amigo menor, e a princípio 'só lhe queriam dar uma grande tareia'.
A vítima começou por resistir às agressões dos jovens, mas Armindo golpeou-o mais do que uma vez no tronco, com uma navalha. Como António Ferreira ainda estava vivo, Alice terá ido buscar um pano à cozinha para calar os gritos do homem, asfixiado até à morte, em lenta agonia.
De seguida, os jovens ataram o corpo e enfiaram-no dentro de uma saca. Transportaram o cadáver no carro de António Ferreira até ao eucaliptal em Tremez, Santarém, a 25 quilómetros do local do crime, onde foi descoberto, sem identificação, na sexta-feira à noite.
PORMENORES
PEDIU AJUDA
A mulher confessou que pediu ajuda ao filho. Com a morte do marido teria direito a 60% da reforma de António Ferreira.
FUNERAL HOJE
O funeral de António Ferreira realiza-se hoje, pelas 18h00, no Entroncamento.
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