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Alemã encontra marido norte-coreano 47 anos depois

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Mai 27, 2007
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Renate Hong casou-se na Alemanha de leste em 1960 com Hong Ok-geun mas, porque o Governo de Pyongyang ordenou a repatriação de todos os estudantes norte-coreanos e a alemã estava impedida deixar o país, foram separados.

Renate, agora com 71 anos, reencontrou-se com o marido, de 74, na Coreia do Norte 47 anos depois. A viagem de Renate com os dois filhos do matrimónio fez com que se tornassem nos primeiros estrangeiros a quem foi permitida a entrada em Pyongyang para uma viajem privada de reencontro familiar.

A família viajou no passado mês de Julho desde Frankfurt para Pyongyang, via Pequim, para se reunir pela primeira vez em 47 anos com Hong Ok-geun, que tem agora outra família na Coreia do Norte.

«Estou tão emocionada. Não há palavras que possam expressar este sentimento. O meu sonho tornou-se realidade», afirmou a alemã em Seul antes de viajar.

Conheceram-se em 1955, casaram-se em 1960 e separaram-se em 61

Com Renate viajaram também os seus filhos, um tinha apenas dez meses quando Hong foi repatriado e o outro ainda nem sequer tinha nascido. «É realmente estranho pensar que vou ver o meu pai pela primeira vez na minha vida», afirmou Peter Hong.

A alemã conheceu o marido, o cientista norte-coreano Hong Ok-geun, em 1955 quando este estudava na Alemanha Oriental e casaram-se em 1960. Um ano depois viram-se obrigados a separarem-se porque o regime norte-coreano obrigou todos os estudantes a voltarem do estrangeiro.

Renate não pôde acompanhar o marido porque as autoridades da Alemanha oriental a impediram de sair do país. Dois anos mais tarde, Renate e o marido perderam o contacto e a alemã não voltou a ter mais noticias.

Norte-coreano casou outra vez e constituiu outra família

Finalmente, graças a esforços da Cruz Vermelha da Coreia do Sul e da Alemanha, Renate Hong obteve em Agosto de 2007 a notificação de que o seu marido estava vivo. No ano passado Renate recebeu a primeira notícia do seu marido através de uma carta com um selo que indicava «remetente desconhecido».

Desde então, o cientista, que voltou a casar e formou uma família, durante os anos de espera na Coreia do Norte, escreveu quatro cartas a Renate. No ano passado, a alemã pediu a Seul e ao então presidente sul coreano, Roh Moon-hyun, para interceder junto do líder norte coreano Kim Jong-il, com o propósito de reencontrar o seu marido.

Durante os anos de separação Renate pediu também ajuda a outros líderes internacionais, como o secretário-geral das Nações Unidas, Ban KI-moon, e ao ex-presidente da República federal Alemã, Richard von Weizsacker.
tvi24
 
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