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Maus dados nos EUA colocam bolsas no vermelho

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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Os principais índices bolsistas dos EUA terminaram a sessão em baixa, penalizados pelos dados relativos às perdas de empresas e às indústrias dos serviços, que foram piores do que o estimado pelos analistas.

O S&P 500 fechou a perder 0,29%, para 1.002,72 pontos. Ainda chegou a quebrar a barreira dos 1.000 pontos que tinha conseguido superar no início da semana, mas voltou a superá-la.

O Dow Jones cedeu 0,42%, fixando-se nos 9.280,97 pontos. O índice tecnológico Nasdaq terminou a desvalorizar 0,91%, para 1.993,05 pontos.

A Procter & Gamble negociou no vermelho, penalizada pela queda dos seus lucros devido a uma redução das vendas de produtos de cuidados para a pele e detergentes.

A Electronics Arts afundou 7,5% depois de reportar perdas trimestrais.

As quedas foram limitadas pelos títulos financeiros, que ganharam terreno depois de o segurador de hipotecas Radian Group ter apresentado resultados acima do previsto. Os títulos associados aos metais industriais também estiveram no verde, animados pelas fortes subidas do alumínio e do cobre.

Apesar destas valorizações, os mercados accionistas do outro lado do Atlântico acabaram por ser penalizados pelos maus dados económicos dos EUA.

As empresas norte-americanas reduziram em 371.000 o número de trabalhadores no mês passado. Esta redução foi menor do que nos meses anteriores mas, ainda assim, superou as estimativas dos economistas.

Por outro lado, o sector dos serviços nos EUA contraiu, inesperadamente, a um ritmo superior ao previsto, em Julho, perante preocupações de que o aumento do desemprego prejudique o consumo. O ISM deslizou para 46,4 pontos, no mês em análise, contra 47 pontos em Junho, quando os economistas inquiridos pela Bloomberg esperavam uma subida para os 48 pontos.

Hoje foi também divulgado que as encomendas às fábricas norte-americanas aumentaram 0,4% em Junho, pelo terceiro mês consecutivo, quando se esperava uma queda média de 0,8%. No entanto, este dado não foi suficiente para ofuscar os outros dois.


Fonte: Jornal de Negócios
 
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